sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PRECONCEITO

A falta de conhecimento sobre determinada questão, contribui para gerar preconceitos.
Mas existem outros fatores como a assimilação de conceitos errôneos, o medo do diferente cria um sentimento de insegurança que pode gerar o desprezo, segregação acarretando a violência psicológica.
A escola tem um papel fundamental no combate ao preconceito, ao participar ativamente da formação das crianças como cidadãos, precisa se preocupar em não reproduzir estereótipos, rotulando alunos e indivíduos da sociedade.
Muitas vezes o aluno vem de casa com a idéia de que cada um deve ficar em seu ambiente definido, sem dar a oportunidade da interação dos ditos "diferente" com os que estão dentro dos padrões de igualdade.
Ter preconceito significa formular conceitos e opiniões antes de conhecer a realidade.O preconceito nasce quando um certo grupo ou indivíduo defende sua identidade como sendo a única, a do outro não é válida por ser diferente.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O MENINO SELVAGEM

A educação da pessoa surda é enfatizada por duas faces distintas, uma que é chamada de modelo clínico e o outro de sócio- antropológico.
O clínico propõe uma terapia para o desenvolvimento da fala e a cura para a surdez e o sócio- antropológico enfatiza a cultura surda, língua de sinais e a comunidade surda.
A história do MENINO SELVAGEM faz-nos pensar na receptividade do tratamento que a criança surda tinha antigamente, ela sem entender nada era tido como um doente mental, um indivíduo que precisava de tratamento psiquiátrico, não tinha direitos como um ouvinte, de tudo era tolido, não tinha vez por acharem que não tinha “voz”.
Como o menino selvagem, o surdo era sinônimo de curiosidade, medo, tidos como pessoas estranhas, sem perspectivas de futuro promissor.
Como Victor, o menino selvagem, não esboçava a menor reação quando eles tentavam chamar-lhe a atenção, foi diagnosticado por antemão como uma criança surda.
Esse tratamento que o menino Victor recebeu foi o mesmo dispensado aos surdos por muito tempo, eles foram rotulados como incapazes por décadas e a meu ver, os incapazes são aqueles que não conseguiram e não conseguem ver a realidade, onde os surdos possuem seus espaços e domínios, passaram trabalho e discriminação, mas conquistaram com sabedoria e persistência essa luta por se fazer entender.
Itard compreende que se trata de uma situação excepcional: um adolescente privado de educação por ter vivido afastado dos indivíduos da sua espécie.
No filme o médico Jean Itard, se propôs a disciplinar e ensinar tudo o que ele achava que o menino era capaz, principalmente falar, ler e ser civilizado. Seus métodos eram de compensar e castigar conforme o resultado final de cada sessão de aula.
Jean Itard usou o modelo clínico que trabalha o desenvolvimento da fala, através de automatismos comportamentais utilizando-se de uma pedagogia fundamentada na observação e experimentação.
O filme nos deixa em dúvida se o menino é surdo, se é assim por causa da falta do convívio com a civilização ou até mesmo autista, mas acredito que de qualquer maneira ele deveria ser bem tratado como um ser humano digno e merecedor do amor e compreensão de todos.

domingo, 8 de novembro de 2009

Alunos da Educação de Jovens e Adultos.

A reflexão sobre o ensino e a aprendizagem da clientela dos alunos da EJA e os conceitos de educação inseridos nesse processo, nos levam a pensar num proceder onde os fatos vão acontecendo, as necessidades surgindo e pedem um encaminhamento para a solução. As dificuldades precisam ser identificadas e trabalhadas, valorizando assim as experiências de vida dos alunos.
Esses alunos possuem uma história de vida diferenciada, podemos considerá-los um grupo homogêneo, pois suas características se assemelham culturalmente na sociedade em que vivem ou de onde vieram.
A falta de sintonia entre a escola e os alunos que a freqüentam, dificultam a permanência da clientela da EJA no curso.
A ordem socioeconômica pode impedir que os alunos se dediquem plenamente ao programa.
A escola desenvolve suas atividades baseadas em regras que não são parte do conhecimento do senso comum, atrapalhando o bom andamento da vida escolar desses alunos.
O aluno da EJA é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar, ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas séries do ensino supletivo.
Ele é também um excluído da escola, mas com chances maiores de terminar o ensino fundamental rapidamente.
Refletir como esses jovens e adultos pensam e aprendem envolve, portanto, transitar pelo menos por três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de não criança, de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos culturais.
Eles trazem consigo maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre os seus próprios processos de aprendizagem por se encontrar numa etapa da vida, diferente das crianças.

domingo, 1 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO- REFLEXÃO

Um plano é tipicamente um procedimento utilizado para alcançar uma meta. É um conjunto de ações que visam, através da qual se espera alcançar um objetivo.
O planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão, decisão...
Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir.
O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois.
É essencial enfatizar que o planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação refletida.
O professor elaborando uma reflexão permanente de sua prática educativa.
Assim o planejamento de ensino tem características que lhes são próprio, isto, particularmente, porque lida com os sujeitos aprendentes, portanto sujeitos em processo de formação humana.
Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída. O pensar, em longo prazo, está presente na ação do professor reflexivo. Planejar, então, é a previsão sobre o que irá acontecer, é um processo de reflexão sobre a prática docente, sobre seus objetivos, sobre o que está acontecendo, sobre o que aconteceu. Por fim, planejar requer uma atitude científica do fazer didático-pedagógico.
O professor deve refletir didaticamente sobre sua prática, pensar no cotidiano sobre o saber fazer em sala de aula, para não escorregar na mesmice metodológica de utilização dos mesmos recursos e das invariáveis técnicas de ensino.
É importante que o professor estude sobre essa temática, uma vez que há uma diversidade metodológica que pode ser trabalhada em sala de aula e/ou numa situação didático-pedagógica. Exemplo: exposição com ilustração, trabalhos em grupos, estudos dirigidos, tarefas individuais, pesquisas, experiências de campo, sociodramas, painéis de discussão, debates, exposição com demonstração, júri simulado, aulas expositivas, seminários, ensino individualizado e outros.

sábado, 24 de outubro de 2009

Passeio Histórico às Missões

DESCONTRAINDO E APRENDENDO COM O OUTRO

Ouvir falar,ver fotografias e ler sobre a História do nosso Rio Grande, não se compara ao estar ali e presenciar através da emoção e visualização do que restou das ruínas de São Miguel.
Dia dezesseis de Outubro, fui com um grupo de colegas e conhecidos conhecer as Missões, fomos a Santo Ângelo até São Miguel onde descontraindo participei das aulas de História que o nosso guia turístico nos proporcionou.Tivemos contacto com os índios vendendo seus artesanatos, assistimos o show "Luz e Voz" que nos arrepiou, foi como se estivéssemos naquela época presenciando o massacre dos índios guarani e a morte de Sepé Tiarajú.
A frontaria da Igreja de São Miguel, ao contrário das demais, está intacta, e tem 20 metros de altura. Não tem, porém, os detalhes trabalhados, que podem ser vistos nos restos das frontarias das igrejas de San Ignácio e Trinidad.
Ao lado direito da frontaria da igreja de São Miguel, está a torre, com 25 metros de altura, onde originalmente havia cinco sinos, um dos quais, com mil quilos, está no museu existente nas ruínas. Esse e os demais sinos podem ter sido fundidos na redução de São João Baptista, próximo dali, onde se instalou a primeira fundição da América Latina.
Essa torre foi demolida em 1938 e 39 e reerguida, com as pedras sendo colocadas nos mesmos lugares, pois, na época, já havia ameaça de ruir. A igreja deveria ter uma segunda torre, onde seria instalado um observatório astronômico, mas, com a guerra contra os portugueses e espanhóis e os conflitos posteriores, não houve tempo para que fosse erguida.
À direita da igreja, nos fundos, existem vestígios dos aposentos dos padres, com pisos originais e, ao redor do pátio, na frente desses aposentos, restos da prisão, cozinha, colégio, armazéns, arsenais e oficinas. No lado esquerdo, podem ser vistas as ruínas do hospital, casa de recolhimento (para as viúvas) e o cemitério, do qual somente resta parte do muro.
Descobrí nesse passeio que, realmente aprender participando e interagindo com o outro fortalece o nosso saber.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

"Seu Nome é Jonas"

O nosso grupo de trabalho o qual consegue ser bastante integrado, reuniu-se numa noite, na casa do colega Paulo para assistir ao filme e discutir sobre o mesmo, foi uma atividade muito prazerosa como todas que realizamos juntos.
Esse filme conta a vida de um menino que foi condenado a permanecer por três anos numa clínica psiquiátrica, onde após descobriram que o seu problema era apenas surdez, ele não precisava ser afastado do seio familiar onde nem o irmão o conhecia. Ao tomarem conhecimento de que seu filho não tinha qualquer comprometimento cognitivo, os pais encaminharam-no a uma instituição de ensino que o ensinasse a vocalizar. Conhecido como "comunicação total", o método não teve qualquer eficácia no que possibilitaria o diálogo entre Jonas e seus pais.
A escola Terapia da Palavra considerava a única forma de comunicação aceitável a sonora e a leitura labial, restringindo as possibilidades. Suas técnicas eram trabalhadas em uma atmosfera que não favorecia a alegria e a interação entre os pares, ocupando o aluno exclusivamente com exercícios de repetição. Isso desencadeou em Jonas comportamentos agressivos e fez dele uma criança triste,sendo que não conseguia se fazer entender. A oralidade era imposta; Jonas aprendia a pronunciar palavras e acabava sem saber o que estava falando, ficando irritado e recebendo castigo como punição. Tudo ao redor de Jonas nada significava; Jonas foi literalmente excluído de seu mundo. As infindáveis tentativas de comunicar seus desejos e sentimentos eram frustradas, mal compreendidas, exceto quando o avô materno,interagia com o neto. Ele certamente compreendera ter na expressão facial e no olhar uma forma de interagir com Jonas, assumindo assim uma postura sempre muito natural e alegre.
Sua mãe percebia-se em uma teia de sentimentos em relação ao filho: frustração, impotência e culpa. Igualmente marcante era sua percepção quanto aos conflitos familiares que começaram a surgir em função da incapacidade de compreensão e sensibilidade do marido em relação ao filho.
Ao conhecer o “clube dos surdos” e a língua de sinais, passou a compreender que era possível comunicar-se com seu filho. Na medida em que se inteirava da língua de sinais, Jonas sentia-se parte integrante de um mundo que podia, agora, entendê-lo e que ele conseguia compreender. Encaminhado para uma nova escola, na qual a língua de sinais era cotidianamente adotada, sentiu-se seguro e criou vínculos afetivos, pois conseguiu interagir com as crianças e com os professores.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Minha Prática Pedagógica

Minha Prática Pedagógica

Cada pessoa é responsável pelo que faz e pelo que conquista. Cada criança que passa pela minha vida é muito importante para mim, cada dia aprendo mais com minhas crianças, pois dou muita importância a cada um deles, até mesmo aquele problemático eu consigo pegar o que ele tem de melhor e mostrar a ele que é muito importante para mim e para a escola, claro que tem dias que tenho vontade, como qualquer ser humano, de me afastar desse problema, mas aproveito esse meu estado de espírito para pensar em caminhos para ajudá-lo. E assim quero ser lembrada como a professora que pensa na aprendizagem dos alunos, mas que principalmente é amiga, carinhosa e que tenta lidar corretamente com as diferenças.
Dependendo da turma, procuro organizar atividades de construção de conhecimento através de atividades que possibilitam sua auto- expressão. Essas atividades podem ser através da recriação de jogos, dramatização na contação de histórias, montarem personagens e sentimentos com as massinhas de modelar e até mesmo na alfabetização, propriamente dita, com a construção de palavras e frases em fichas, jornais e revistas. O centro de interesses da turma é muito válido para desenvolver a autonomia nos alunos, uma das turmas que trabalho demonstrou muito interesse nas histórias em quadrinho de Mauricio de Sousa, estamos realizando um belo trabalho onde já encadernei livros feitos por eles, marcadores de páginas com a carinha dos personagens, máscaras para a dramatização de histórias e até realizaram uma pesquisa sobre o autor, montando também um livro.
Se recebesse aluno o qual tivesse sido tolido em sua capacidade de pensar, agir e escolher, realmente seria um desafio e tanto já que sua primeira experiência tirou-lhe o poder da iniciativa e autonomia. Tentaria de todas as maneiras resgatar seu poder de descoberta, de confiança em si próprio que poderiam levá-lo a ter dificuldades de aprendizagem e assim comprometer sua criatividade até nas pequenas atividades de expressão gráfica. Desenvolveria atividades que o levasse a acreditar em sua própria capacidade adormecida, através de novas situações de aprendizagem.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

QUALIFICAÇÃO PARA A VIDA

A educação do jovem e adulto é considerada mais do que um direito é a caminhada para a qualificação e requalificação profissional.
O direito da clientela da EJA é de uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade do todo e qualquer ser humano.
Diante de uma função qualificadora onde o indivíduo constrói conhecimentos, habilidades, competências e valores nos deparamos com uma realidade que propicia e dá condições ao aluno a inclusão de estratégias de valorização de suas experiências.
A EJA deve ser uma educação onde o conhecimento e a vivência do aluno são considerados para construção do saber. A preocupação do saber ouvir os alunos da EJA, dá um diferencial para contemplar qual a melhor forma de auxilià-los no seu desenvolvimento intelectual e social, qualificando-o para a vida.

domingo, 27 de setembro de 2009

Um mundo sem sons

Entender as pessoas surdas faz parte da interação que a humanidade deve ter uns com os outro. Após a nossa aula presencial, onde a nossa professora nos trouxe, resumidamente a cultura dos surdos e as leituras que a mesma estabeleceu para que fizessemos antes de realizarmos a primeira atividade de Libras, fez com que eu estabelecesse uma relação com a realidade que vivencio com alguns surdos os quais relatei em minha tarefa e a teoria, o conhecimento em sí de como os surdos se comunicam.
As pessoas surdas compreendem e interagem com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua comunicação através da língua de sinais, a libras. A surdez não deve ser considerada uma deficiência e sim uma cultura.
A língua de sinais não é universal ela se diferencia em cada região e em cada país.
O dia nacional dos surdos, vinte e seis de setembro, è celebrado devido essa data lembrar a inauguração da primeira escola para surdos no Brasil. As manifestações nesse dia é para lembrar a luta dos surdos pelos seus direitos, a fita azul simboliza essa luta.
Num mundo sem sons, podemos afirmar que "a bondade é uma linguagem que o surdo consegue ouvir".
E segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura das palavras.

sábado, 19 de setembro de 2009

Letramento

Podemos dizer que diáriamente convivemos com o letramento social e o escolar, ambos direcionados ao estudo da linguagem propriamente dita.
O letramento escolar é aquele o qual o indivíduo segue regras, decifra códigos, muitas vezes um meio automático de leitura de simbolos, sem se preocupar muito com significados para a vida, mas isso não quer dizer que não podemos oportunizar aos nossos alunos situações de letramento adotando práticas diárias de leitura em livros, jornais e revistas em sala de aula, colocar rótulos nos objetos como nas classes, cadeiras, quadro...fazer passeio leitura pela escola ou arredores.
O letramento social é um processo que se refere aos usos da língua escrita, não somente na escola como em todo lugar, porque ela está por todos os lados, fazendo parte da paisagem que nos envolve em casa, na rua, nas paradas de ônibus, nos estabelecimentos comerciais, parques, praças, igrejas...fazendo parte de todas as situações do nosso dia a dia.
Segundo Kleiman, letramento não é alfabetização, mas a inclui, estão associados.

domingo, 13 de setembro de 2009

CONHECENDO A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

O trabalho em grupo da interdisciplina da EJA, me oportunizou a conhecer melhor as diretrizes curriculares nacional para a Educação de Jovens e Adultos.O texto é longo, bastante complexo e de difícil compreensão imediata, precisa de muita leitura e reflexão, mas a atividade proposta fez com que em grupo a ajuda fosse recíproca e nos auxiliamos na compreensão através das respostas aos principais argumentos do autor, Carlos Roberto Jamil Cury, membro do Conselho Nacional de Educação.
Os alunos da EJA, em sua grande maioria são aqueles menos favorecidos que viram-se obrigados a deixar a escola em favor de sua sobrevivência e até de seus familiares. Sendo assim a EJA vem lançar esse suporte reparando essa falha, essa lacuna onde os iletrados possuem cada vez mais dificuldades em ter um emprego mais digno.
A inserção no mercado de trabalho os torna não só um mero trabalhador, são mais do que isso, o aluno operário é aquele que luta por igualdade elevando sua auto-estima e se qualificando para a vida.

domingo, 6 de setembro de 2009

A arte de ensinar

Comênio,considerado o pai da didática (Jan Amos Comênio), já naquela época se preocupava com a arte de ensinar. Sua maior idéia era que o professor ensinasse menos e o aluno aprendesse mais e isso me faz lembrar do construtivismo, onde o professor assume o papel de mediador e assim o educando precisa mais do que em qualquer situação buscar a sua aprendizagem.
Segundo Comênio, a aprendizagem deve começar a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas e isso até hoje os educadores procuram incluir em suas aulas.
O pai da didática propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam através de suas observações e não somente repetindo o que ouvem. Comênio parece viver nos tempos de hoje, além de tudo primava pelo bom relacionamento entre professor e aluno como fundamento para a aprendizagem.

domingo, 30 de agosto de 2009

INÍCIO DO EIXO VII

Nesse início de semestre tenho a inteira conficção de ser uma pessoa privilegiada, por retornar a nossa caminhada com saúde e visão de que estamos chegando lá, nossos objetivos estão mais pertos de ser alcançados...
Nesse eixo teremos as seguintes interdisciplinas: *Educação de Jovens e Adultos
*Libra
*Seminário Integrador VII
*Didática,Planejamento e Avaliação
*Linguagem e Educação.
A primeira atividade escrita que realizei foi de Didática, Planejamento e Avaliação. Fiz a leitura do texto "O Menininho" que realmente trouxe-me a indignação em pensar que realmente nos dias de hoje exista ainda esse tipo de educador, esse que tole a autonomia do individuo e o faz perder sua linha de ação e pensamento, mas ai entra o nosso dever em tentar resgatar a criatividade de cada um. Proceder da melhor maneira que acreditamos ser verdadeiro e que irá contribuir para desenvolver e estimular a descoberta do novo, daquilo que cada um sente e acredita ser verdadeiro.

domingo, 21 de junho de 2009

DEFICIENCIA MENTAL

O indivíduo portador de deficiencia mental, possue um baixo nível intelectual, dificultando sua aprendizagem.Essa deficiencia originada no cérebro, produz baixa produçao de conhecimento, pode ter sido de ordem congenita, complicaçoes na gestaçao, parto ou pós natal.
Apesar de nao haver cura, as limitaçoes passam a nao ser definitivas e imitáveis a medida que houver o apoio necessário para cada caso.
No video que assistimos na aula presencial, onde o personagem principal era Peter um menino com essa deficiencia, estando num processo de inclusao, mostrou-nos o dia a dia de uma turma regular em fase de adaptaçao e aceitaçao de um colega agressivo e muitas vezes insuportável. É claro que a realidade, nesse caso, era outra havia monitoramento por cameras e o apoio de especialistas.
Particularmente,na realidade em que se encontram nossas escolas públicas, se eu tivesse um Peter em minha turma, eu nao teria estrutura o suficiente para lidar com esse tipo de inclusao. O que nao admito e sou radicalmente contra, mesmo sendo inconsciente como o caso de Peter, é a violencia física.
Tenho um aluno, no 4º ano, que sempre foi violento, mas consciente do que faz, após xingado ele sempre pede desculpas , depois de um exaustivo trabalho, ele agora melhorou cinquenta por cento. Os professores que o conhecem perguntam como eu consegui isso, eu respondo que ele está amadurecendo e mesmo eu sendo muito calma ele já me viu furiosa quando ele usa de violencia com alguem, realmente nao tenho outra explicaçao. O que me chamava atençao é que nao se podia tocar nele, carinho nem se fala, mas eu sempre insisti, sou uma pessoa, talvez carente ou carinhosa em excesso, que gosta muito do toque, agora ele já se encosta em mim, já consegui lhe abraçar e até um beijo rapidinho ele me deu, mas nao é nada fácil trabalhar com a violencia, isso que o problema dele nao é como do garoto Peter "Deficiencia Mental".

sábado, 13 de junho de 2009

ANÁLISE DO TEXTO DE ADORNO

Sobre todos os fatores que levam os indivíduos a aceitarem a barbárie de Auschwitz e outras, o mais perceptível é o fator da inconsciência. Parece-nos que os homens não se deram conta de tamanha monstruosidade ocorrida. A realidade atual ainda espelha a atmosfera da época das barbáries como a explosão demográfica, o nacionalismo agressivo e a superioridade subjetiva dos habitantes da cidade sobre os habitantes do campo. Outro cenário da atualidade que lembra a época da barbárie e até predispõe que ela volte a acontecer é a inconsciência de que os interesses do estado e do coletivo estão acima dos direitos do indivíduo. Não somente os direitos, mas os interesses. Podemos perceber isto através das manifestações públicas sociais. O interesse do coletivo e a obrigação de participar do senso comum transcendem os princípios individuais de cada membro, quebrando sua resistência.
Partilhando das idéias do autor sobre a solução proposta para que esta série de acontecimentos bárbaros não se repita, devemos trabalhar a Conscientização e a Educação. No que tange à conscientização, deve-se trabalhar a volta ao sujeito e estudar os motivos pelos quais os homens desencadeiam a necessidade da barbárie e conscientizá-los disso para que o fato não ocorra novamente. Deve-se trabalhar contra a inconsciência. Já no que diz respeito à educação, esta deve ser dirigida para a autoreflexão crítica. Deve começar na primeira infância e estender a todos para que haja um esclarecimento geral sobre a barbárie, considerando a desbarbarização do campo como um dos mais importantes objetivos educacionais. A educação política do indivíduo também deve ser trabalhando promovendo uma espécie de doutrinação política, tentando esclarecer sobre os jogos de poderes da sociedade. Desde cedo os alunos, dentro da escola, devem aprender sobre estes acontecimentos históricos para ajudar na ajudar na conscientização da frieza em si e apurar os motivos que a ela levaram.
Adorno sugere que as condições sociais objetivas que empurraram a humanidade à barbárie já são a própria e não somente seus resultados. É disto que falta consciência. Esta "educação contra a barbárie" exige uma crítica social sobre a ideologia. É inaceitável que uma civilização como a nossa hoje, dotada de aparatos tecnológicos, acessível a qualquer tipo de informação repita a barbárie.
Ignorar os fatos trazidos pela história e tentar afastá-los da nossa realidade é uma ação digna de condenação, pois mesmo o homem moderno, com suas tendências e projetos para o futuro deve se lembrar que sua existência é fruto do tempo que passou e do sofrimento de pessoas que foram subjugadas pela ausência de consciência. E é somente a isso que podemos atribuir o acontecido, pois os alemães eram dotados de uma genialidade incomparável. No entanto, em meio à tamanha genialidade, faltou-lhes a compreensão de que os judeus não tinham nada humanamente superior ou inferior a eles.

domingo, 7 de junho de 2009

MAPA CONCEITUAL


Na aula presencial do dia 2/6, as interdisciplinas Seminário Integrador VI e Psicologia II, realizar uma tarefa de esclarecimento quanto a montagem de um mapa conceitual com conceitos piagetianos.
O mapa conceitual é uma representação gráfica em dimensões onde há conjuntos de conceitos relacionados entre sí e ligados por verbos que os levam as funções estruturantes.
Os mapas conceituais podem ser usados como estratégias de estudos, de apresentação de itens curriculares, instrumentos para a avaliação de aprendizagem escolar e pesquisas educacionais.
Nessa aula, as professoras Luciane e Simone distribuíram uma folha para os grupos contendo conceitos piagetianos. Cada grupo analisou os conceitos e usou um grupo de palavras e verbos de ligação para assim fazer o seu mapa conceitual e montar um cartaz para expor e apresentar, pois os mesmos não são definitivamente auto-explicativos, cada observador poderá fazer a sua leitura.
O nosso grupo partiu da INTERAÇÃO (ai surgiu uma polêmica, ação ou interação?),promove ASSIMILAÇAO, possibilita ACOMODAÇAO e EQUILIBRAÇÃO, gera ADAPTAÇÃO e CONSTRUÇÃO do CONHECIMENTO, cria condições de APRENDIZAGEM, num movimento de ida e volta, realizando o mesmo caminho.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A VIDA INDÍGENA

Os índios de hoje, estão divididos entre dois lados, os que ainda vivem isolados e sem contato com a civilização onde sua vida ainda é tradicional, com hábitos de caça e pesca, alheios a modernização. E os que já estão integrados com a vida moderna, ficando cada vez mais parecidos com o "homem branco",muitos falam bem o portugues, usam bem as tecnologias e até mesmo atuam como políticos.
Muitos índios moram em casas com luz elétrica, estudam normalmente e alguns até já chegaram na Universidade.
Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns: Habitação coletiva,vida cerimonial, a arte, a educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, a herança cultural nos alimentos, objetos, redes, caça-pesca, o vocabulário, nomes de frutas nativas, trabalho em ceramica, preparo da farinha, uso do tabaco e o banho diário.
O Serviço de Proteção ao Índio (SPI), foi criado em 1910 para prestar assistencia aos índios, sendo substituído pela FUNAI em 1967.
O Estatuto do Índio determina que as comunidades indígenas fiquem sujeitas ao regime tutelar estabelecendo como objetivo em seu primeiro artigo a integração dos índios na sociedade brasileira.

domingo, 24 de maio de 2009

Portadores deDeficiência Física

Segundo a Organização Mundial da Saúde (1980),a deficiência é uma perda ou anomalia de uma estrutura, função psicológica, anatômica ou fisiològica numa pessoa, podendo ser permanente ou temporário e isso trás a incapacidade para exercer "algumas" atividades, dentro dos limites considerados normais ao ser humano.
Muitas escolas não possuem alunos deficientes físicos, às vezes por não aceitarem o desafio de mudança, o medo do desconhecido e outras por não serem procuradas por esse tipo de clientela, que tomam conhecimento da inexistência da estrutura adequada à esses alunos.
A inclusão escolar, permite ao aluno com necessidades especiais se beneficiar da convivência social e a seu modo, também, dos conteúdos curriculares trabalhados com a turma. A educação física oportuniza maior contato com os colegas, as atividades devem se adequar a esses alunos, respeitando assim as diferenças.

sábado, 16 de maio de 2009

A Escola e os alunos Afro-descendentes

Após ter trabalhado o povo brasileiro numa dimensão de sua miscigenação, as questões relacionadas à diversidade, pertencimento de raças, identidades, pesquisas com as famílias sobre seus antepassados e a construção do mosaico étnico-racial que aguçaram a curiosidade da turma quanto ao tema trabalhado, prossegui o estudo com a entrevista aos meus alunos afro-descendentes.
Entrevista essa que passou-se naturalmente, com tranquilidade e bastante autonomia por parte de meus alunos. Eles, em resumo, deixaram bem claro que em nossa escola nunca sentiram-se inferiores, pelo contrário sentem-se e são iguais a todos os outros alunos que não são negros.
Senti meus alunos bem resolvidos e até mesmo satisfeitos pelo desenrolar da conversa, assim como fiquei ao me certificar que a nossa escola passa para eles uma segurança e os acolhe com muito orgulho e entusiasmo.
Ao ler os textos de Marilene Leal Paré, indaguei-me sobre certas colocações onde os alunos sofrem preconceitos através de apelidos, brincadeiras, risos, rejeições... Será que isso ainda acontece em nossas escolas brasileiras? Eles sentem vergonha da cor, não se valorizam, desenvolvem em si uma mágoa pela rejeição e baixo auto-estima?
As dimensões da expressão afro, colocadas num dos textos e comentadas em outro, como considerações importantes ao sucesso escolar do aluno de origem afro, me proporcionou ampla idéia dos atos discriminatórios que uma escola pode cometer contra esses alunos, tendo como resultado o pleno desenvolvimento cognitivo, ou não.
Lí uma pesquisa do Correio do Brasil (18/11/08), pela internet, que dizia:
“Os negros são maioria no contingente de analfabetos do país, somando 9 milhões do total de 14 milhões, estão mais atrasados nos estudos do que o restante da população”.
Isso sugere que para as crianças e adolescentes negros e pardas, incidem obstáculos adicionais ao desenvolvimento dos estudos, representado pela discriminação racial presente nos espaços escolares-diz a pesquisa.
Os alunos negros não se sentem representados pelos próprios livros que usam. Eles se vêem apenas no tronco, no açoite. O aluno só se vê na posição inferior, ficando abatido e isso impacta no seu desempenho escolar.

sábado, 9 de maio de 2009

Meu Dossiê da Inclusão

O Dossiê da Inclusão, o qual cada um de nós construiu para ali relatar experiências e relatos, sobre alunos com necessidades educacionais especiais, está sendo um espaço muito rico de aprendizagens. Eu, particularmente me sentia excluida desse processo tão importante em nossa profissão, lidamos com pessoas que muitas vezes buscam em nós a solução para seus problemas, crianças e adolescentes sentindo-se rejeitados pela sociedade em geral e também pela escola que não fazia um trabalho paralelamente diferenciado e a família sem saber a quem recorrer para pedir ajuda, achando mais fácil deixar em casa seu filho(a) "especial", escondendo-o do mundo.
Agora posso dizer que estou mais por dentro desse processo, através das leituras de textos, dos fóruns, pesquisas e os Dossiês dos(as)colegas que estão riquissímos.
Quando temos que lidar com o diferente, o imprevisto, tendo que nos haver com procedimentos que são novos, temos que ter flexibilidade em nossas ações, tornando o nosso trabalho mais incluso dentro desse processo.

sábado, 2 de maio de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM

O projeto de Aprendizagem é uma construção de conhecimentos, através de um enfoque baseado em indagações para engajar o aluno em questões e conflitos que sejam relevantes a vida.
No PA interagimos com o desconhecido e podemos nos apropriar dos conhecimentos ali pesquisados e adquiridos. Um PA pode nascer de um conflito, curiosidade, dúvidas e interesses.
Num PA é possível desenvolver habilidades e competências sobre a temática, utilizando estratégias diferentes de aprendizado, de modo que a aprendizagem seja contemplada ao longo do desenvolvimento do projeto.
O projeto construido pelo meu grupo, "Projeto Ovnis", teve como evidência o aprofundamento de idéias, a busca pela aproximação da verdade, mesmo não possuindo uma resposta definitiva, conclusiva, só argumentos científicos, nada de sensacionalismo e olha que encontramos bastante especulações sobre esse assunto.

sábado, 25 de abril de 2009

ATITUDES FILOSÓFICAS

Ao me perguntar se todos nós podemos ter atitudes filosóficas, aprofundei-me nas leituras de alguns filósofos onde os mesmos colocam que a atitude filosófica não é uma atitude natural. Cada mudança pode representar uma nova possibilidade para ampliar o conhecimento.
Aristóteles afirmava que a filosofia tinha sua origem no espanto, na estranheza e perplexidade que as pessoas sentem diante dos enigmas do universo e da vida. A reflexão começa exatamente a partir do exame daquilo que se pensa ser verdadeiro. Se nunca duvidarmos de nada saberemos sobre o fundamento daquilo em que acreditamos, jamais pensaremos pela nossa cabeça.
A crítica filosófica é radical, não admite compromissos com as incertezas, idéias que se contradizem e os termos imprecisos. Os filósofos aconselham é que façamos da procura do saber um modo de vida. "Não se satisfaça com nenhuma conclusão, queira saber sempre mais e mais".
Atitude filosófica é uma atitude crítica, onde diz as evidências, problematizando e questionando, consiste em abordar os problemas sem preconceitos, mas para ter uma atitude filosófica não basta problematizar e questionar, temos também de arranjar argumentos válidos para tudo o que dizemos.
Devemos manter sempre uma atitude crítica por mais adulto que sejamos, temos que questionar e fundamentar os nossos pontos de vista sem receio de errar, ampliando nossos horizontes.

sábado, 18 de abril de 2009

O POVO BRASILEIRO


Diante da proposta de trabalho do professor Fernando e seguindo conteúdos de Estudos Sociais os quais nos fazem trabalhar com os alunos, sobre os índios e negros formadores do povo brasileiro,fez com que as pesquisas e confecção de um painel sobre raças e etnias, passasse a ser algo prazeroso de ser realizado com a turma.
Descobrimos que raça é o conjunto de indivíduos que conservam, entre sí, caracteres semelhantes, estas características são transmitidas por hereditariedade,os ascendentes e os descendentes de um povo,tribo,família, que se originam de um tronco comum, origem e geração. E etnia é um grupo humano que se identificam uns com os outros, uma comunidade definida por afinidades linguisticas, culturais e semelhanças genéticas.

sábado, 11 de abril de 2009

MODELOS PEDAGÓGICOS

Na nossa aula presencial, além de outros assuntos, retomamos os modelos pedagógicos realizando um trabalho em grupo onde cada um recebeu a tarefa de escrever uma aula que correspondesse ao modelo pedagógico recebido, houve troca de trabalhos onde a leitura da aula correspondente ao grupo que escreveu era feita e teríamos que identificar o modelo pedagógico, argumentando e justificando a resposta do grupo.
Os modelos pedagógicos são divididos em Diretivo, Não Diretivo e Relacional.
O modelo Diretivo basea-se na apreensão da verdade e não na sua construção. A necessidade de repetição de uma tarefa para alcançar a aprendizagem, também dá suporte a esse modelo epistemológico (EMPIRISMO).Identifica-se esse modelo pedagógico quando o professor fala com total autoritarismo e o aluno ouve, o professor acredita ser o detentor do saber; acaba trazendo os conteúdos prontos não oferecendo oportunidades de contestar, pensar, criar e muito menos interagir.
No modelo Não Diretivo o professor não ensina, o aluno é que aprende. Concebe-se que o individuo é dotado de um saber de nascença, o que justifica a ocorrência de alunos talentosos e de alunos fracassados (APRIORISMO).Assim o professor fica ausente de tudo, não interfere nos trabalhos dos alunos, concorda sempre com o que o mesmo fala, tudo está bom, fica em total alienação, não compartilhando com ninguém.
Dentro da metodologia Relacional o professor problematiza e o aluno age. Estabelece-se um ambiente de discussão e construção de um novo conhecimento em que a interação aluno e professor é a base da aprendizagem.Quando o professor questiona o aluno, há uma ação entre ambos e com os objetos a serem estudados.

domingo, 5 de abril de 2009

RETORNANDO AO MEU BLOG

Estou retornando a esse espaço com muita satisfação, pois é aqui que registro o resumo da minha caminhada em cada semestre do PEAD.
Inicio sintetizando uma das interdisciplinas que mais motivou-me ao primeiro contato, a "Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais", isto é a inclusão no ensino regular.
Esse tema preocupa bastante, nesses últimos anos está cada vez mais próximo de nós educadores. E será que sabemos lidar com esses alunos de inclusão, bem que as nossas tentativas são constantes, mas o que estamos fazendo realmente está ajudando? Essa indagação me inquieta.
Lendo a cartilha feita pela SMED de Gravataí em 2004, encontrei dados interessantes, essa leitura veio ao encontro de algo que estava me faltando conhecer, mesmo que pelo papel, o que nosso município está fazendo através da Secretaria de Educação.
A inclusão é construir uma sociedade onde as pessoas possam viver e conviver na diversidade, significa muito mais do que colocar juntos alunos com deficiência e sem deficiência em uma sala de aula. Trata-se de uma transformação muito maior, significa trazer de volta para a escola todos aqueles que foram excluidos. Implica também mudar a nossa concepção enquanto professores, diretores, orientadores, funcionários, pais.