domingo, 25 de abril de 2010

LIMITES E AFETIVIDADE

Analisando de uma maneira mais ampla, limites e afetividade se completam.
A maioria de nossos alunos indisciplinados são aqueles em que em casa a prática do limite não é usada, é mais fácil liberar do que dizer um não, argumentar com explicações plausíveis e o mais importante manter essa negativa dentro de uma organização afetiva, lançando outras alternativas para uma boa convivência.
Em sala de aula para o professor se torna muito mais difícil, o aluno indisciplinado precisa passar pela etapa de observação, busca de apoios pedagógicos,orientações, esgotar recursos tanto familiar, da própria escola, como os poucos oferecidos pelas mantenedoras das instituições.
Nesse meio tempo de buscas, o professor precisa repensar a sua prática e se possível for, mudar suas estratégias pedagógicas e trabalhando com os PAs fica mais acessível, o aluno se envolve mais na busca do saber.
Segundo o pedagogo Gilson Almeida Pereira, há alguns tipos de professores que ainda não conseguem impor limites sem deixar de lado a afetividade e quando lí o seu blog respirei aliviada, geralmente exijo limites dos alunos mas consigo ter carinho, brincar na hora certa com eles, mesmo tendo alguns que me tiram do sério sempre.
o autor enfoca “o afeto como fator básico para a construção dos valores e limites, chegando ao ideal do respeito mútuo entre os seres humanos”. De acordo com o tipo de ação adotada pelo professor, autoritária ou libertadora, as relações estabelecerão limites de maneira diferente. Por isso, é tão importante o respeito mútuo, o afeto para que se estabeleçam os limites e o respeito às regras. O autor afirma ainda: “ o que não significa que, para ser afetuoso, seja necessário dizer somente sim. O afeto está presente no ato, seja este um afago ou uma negação, seja um elogio ou uma repreensão.” Quando o aluno sente-se respeitado e sabe que existe alguém preocupado com ele, que lhe demonstre afetividade, saberá aceitar quando for repreendido ou quando algo lhe é negado.
Fonte de pesquisa:
http://aprenderinteragindo.blogspot.com/2007/10/limites-e-afetividade.html

domingo, 18 de abril de 2010

UMA CAMINHADA DOCENTE

A caminhada docente de um profissional que sempre luta para acertar, mesmo surgindo pedras em seu caminho e isso é certo que aparece,é um andar consciente de conjunto de fatores e escolhas que certamente influenciam, mas não determinam a ação docente, é possivel repensar sobre nosso modo de ser e agir no mundo em que estamos inseridos.
Nossos alunos, de forma alguma, podem ser as cobaias de propostas pedagógicas que muitos governos impõem aos professores para que esses despejem nos educandos, eu sou consciente e minha caminhada docente me faz refletir quanto ao que o sistema quer me impor, mas aqueles professores que estão chegando novinhos agora, como será que lidam com essas dificuldades? Particularmente aposto neles por possuirem um pensamento inovador, mas será que conseguem enxergar o peso de nossas responsabilidades?
Essa graduação veio a acrescentar a parte teórica que até então eu tinha conhecimento quando participava de alguns cursinhos de poucas horas e algumas leituras, pois sempre me interessei pela caminhada de Paulo Freire na educação de jovens e adultos, mesmo sem nunca ter trabalhado com o EJA, mas sempre dá para canalizar suas idéias também na educação dos pequenos.
É possivel repensar a nossa ação do mundo, percebendo que nossa condição humana impõe uma formação durante toda vida, oportunizando uma educação mais crítica e humanizadora.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

UM EDUCADOR COMPROMETIDO

Um educador comprometido é aquele que acredita na transformação do ser humano, isto é, de seu aluno. Ele prioriza o seu lado profissional como alguém que possue em suas mãos seres que precisam ser encaminhados, direcionados a um objetivo em comum, o da construção de conhecimentos.
Um educador comprometido é participativo,acredita numa educação de qualidade na perspectiva de um mundo melhor, buscando sempre a sua formação continuada.
Acredito que um professor é comprometido na medida que transcende somente o ato de ensinar, buscando uma proposta de cidadania tendo como base a realidade da comunidade escolar a que pertence.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

REFLEXÃO

O cotidiano da sala de aula nos exige sermos e dispormos de criatividades, até mesmo para incentivarmos a construção e reconstrução do saber de cada aluno.
Nossas aulas precisam ter como objetivo resgatar problemas ou questões vivenciadas
no dia a dia escolar e que possa contribuir para a formação do educando.
Essas questões tiradas da prática devem ser discutidas, reelaboradas e repensadas,também precisamos ter a capacidade de organizar, criar e fazer
propostas de trabalho para que sentimos a necessidade de planejar, executar e
avaliar nossa ação pedagógica.
Assim é preciso discutir elementos retirados da vivência da sala de aula, mas também,
mostrar caminhos possíveis; discutir o que diferencia um trabalho pedagógico comprometido,fazendo a união entre escola-comunidade-sociedade, mostrando, dessa forma, que, por trás de cada proposta de trabalho, existe, inegavelmente, uma tomada de decisão, uma reflexão.
Portanto sermos educadores comprometidos com a educação.
Reflexão realizada através da leitura do site:
http://heide.br.tripod.com/HEIDE_31.pdf