domingo, 21 de junho de 2009

DEFICIENCIA MENTAL

O indivíduo portador de deficiencia mental, possue um baixo nível intelectual, dificultando sua aprendizagem.Essa deficiencia originada no cérebro, produz baixa produçao de conhecimento, pode ter sido de ordem congenita, complicaçoes na gestaçao, parto ou pós natal.
Apesar de nao haver cura, as limitaçoes passam a nao ser definitivas e imitáveis a medida que houver o apoio necessário para cada caso.
No video que assistimos na aula presencial, onde o personagem principal era Peter um menino com essa deficiencia, estando num processo de inclusao, mostrou-nos o dia a dia de uma turma regular em fase de adaptaçao e aceitaçao de um colega agressivo e muitas vezes insuportável. É claro que a realidade, nesse caso, era outra havia monitoramento por cameras e o apoio de especialistas.
Particularmente,na realidade em que se encontram nossas escolas públicas, se eu tivesse um Peter em minha turma, eu nao teria estrutura o suficiente para lidar com esse tipo de inclusao. O que nao admito e sou radicalmente contra, mesmo sendo inconsciente como o caso de Peter, é a violencia física.
Tenho um aluno, no 4º ano, que sempre foi violento, mas consciente do que faz, após xingado ele sempre pede desculpas , depois de um exaustivo trabalho, ele agora melhorou cinquenta por cento. Os professores que o conhecem perguntam como eu consegui isso, eu respondo que ele está amadurecendo e mesmo eu sendo muito calma ele já me viu furiosa quando ele usa de violencia com alguem, realmente nao tenho outra explicaçao. O que me chamava atençao é que nao se podia tocar nele, carinho nem se fala, mas eu sempre insisti, sou uma pessoa, talvez carente ou carinhosa em excesso, que gosta muito do toque, agora ele já se encosta em mim, já consegui lhe abraçar e até um beijo rapidinho ele me deu, mas nao é nada fácil trabalhar com a violencia, isso que o problema dele nao é como do garoto Peter "Deficiencia Mental".

sábado, 13 de junho de 2009

ANÁLISE DO TEXTO DE ADORNO

Sobre todos os fatores que levam os indivíduos a aceitarem a barbárie de Auschwitz e outras, o mais perceptível é o fator da inconsciência. Parece-nos que os homens não se deram conta de tamanha monstruosidade ocorrida. A realidade atual ainda espelha a atmosfera da época das barbáries como a explosão demográfica, o nacionalismo agressivo e a superioridade subjetiva dos habitantes da cidade sobre os habitantes do campo. Outro cenário da atualidade que lembra a época da barbárie e até predispõe que ela volte a acontecer é a inconsciência de que os interesses do estado e do coletivo estão acima dos direitos do indivíduo. Não somente os direitos, mas os interesses. Podemos perceber isto através das manifestações públicas sociais. O interesse do coletivo e a obrigação de participar do senso comum transcendem os princípios individuais de cada membro, quebrando sua resistência.
Partilhando das idéias do autor sobre a solução proposta para que esta série de acontecimentos bárbaros não se repita, devemos trabalhar a Conscientização e a Educação. No que tange à conscientização, deve-se trabalhar a volta ao sujeito e estudar os motivos pelos quais os homens desencadeiam a necessidade da barbárie e conscientizá-los disso para que o fato não ocorra novamente. Deve-se trabalhar contra a inconsciência. Já no que diz respeito à educação, esta deve ser dirigida para a autoreflexão crítica. Deve começar na primeira infância e estender a todos para que haja um esclarecimento geral sobre a barbárie, considerando a desbarbarização do campo como um dos mais importantes objetivos educacionais. A educação política do indivíduo também deve ser trabalhando promovendo uma espécie de doutrinação política, tentando esclarecer sobre os jogos de poderes da sociedade. Desde cedo os alunos, dentro da escola, devem aprender sobre estes acontecimentos históricos para ajudar na ajudar na conscientização da frieza em si e apurar os motivos que a ela levaram.
Adorno sugere que as condições sociais objetivas que empurraram a humanidade à barbárie já são a própria e não somente seus resultados. É disto que falta consciência. Esta "educação contra a barbárie" exige uma crítica social sobre a ideologia. É inaceitável que uma civilização como a nossa hoje, dotada de aparatos tecnológicos, acessível a qualquer tipo de informação repita a barbárie.
Ignorar os fatos trazidos pela história e tentar afastá-los da nossa realidade é uma ação digna de condenação, pois mesmo o homem moderno, com suas tendências e projetos para o futuro deve se lembrar que sua existência é fruto do tempo que passou e do sofrimento de pessoas que foram subjugadas pela ausência de consciência. E é somente a isso que podemos atribuir o acontecido, pois os alemães eram dotados de uma genialidade incomparável. No entanto, em meio à tamanha genialidade, faltou-lhes a compreensão de que os judeus não tinham nada humanamente superior ou inferior a eles.

domingo, 7 de junho de 2009

MAPA CONCEITUAL


Na aula presencial do dia 2/6, as interdisciplinas Seminário Integrador VI e Psicologia II, realizar uma tarefa de esclarecimento quanto a montagem de um mapa conceitual com conceitos piagetianos.
O mapa conceitual é uma representação gráfica em dimensões onde há conjuntos de conceitos relacionados entre sí e ligados por verbos que os levam as funções estruturantes.
Os mapas conceituais podem ser usados como estratégias de estudos, de apresentação de itens curriculares, instrumentos para a avaliação de aprendizagem escolar e pesquisas educacionais.
Nessa aula, as professoras Luciane e Simone distribuíram uma folha para os grupos contendo conceitos piagetianos. Cada grupo analisou os conceitos e usou um grupo de palavras e verbos de ligação para assim fazer o seu mapa conceitual e montar um cartaz para expor e apresentar, pois os mesmos não são definitivamente auto-explicativos, cada observador poderá fazer a sua leitura.
O nosso grupo partiu da INTERAÇÃO (ai surgiu uma polêmica, ação ou interação?),promove ASSIMILAÇAO, possibilita ACOMODAÇAO e EQUILIBRAÇÃO, gera ADAPTAÇÃO e CONSTRUÇÃO do CONHECIMENTO, cria condições de APRENDIZAGEM, num movimento de ida e volta, realizando o mesmo caminho.