domingo, 30 de maio de 2010

TÃO DIFERENTES MAS COM OBJETIVOS EM COMUM

Podemos ser diferentes, pensarmos diferentes, agirmos diferentes mas termos em comum objetivos e metas a alcançar.
Em todas as áreas de vivencias do nosso cotidiano podemos pensar assim, principalmente na educação, mais especificamente em nossas escolas onde somos muitos e realmente somos diferentes, mas na verdade somos iguais em nossos objetivos finais.
As crianças que estão em idade das séries iniciais, ouvem muito seu professor, por mais que não consigam controlar muito os vícios que já trouxeram de suas poucas experiências, eles vão aos poucos se libertando dessas ideias erroneas em que so há uma verdade e geralmente a "deles".
Tenho um grupinho de alunos que posso inclui-los na lista dos que acham que só o que eles dizem pode ser levado em consideração e estão no caminho da prática do Bulling com um colega que entrou depois deles na turma e que fantasia muito as suas afirmações. Estou aplicando algumas tecnicas com eles, trabalhando valores e até mesmo conversando diretamente sobre o assunto com esse grupo, eles tentam se segurar mas sempre acabam retrucando e até rotulando o menino de "seu mentiroso"e isso estava ficando tão forte que a maioria dos colegas não o aceitavam em seus grupos de estudos.
Refletindo Paulo Freire (1987, P.68)"Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes".É isso que tento passar para meus alunos, nossos saberes diferentes nos tornam diferentes mas com um mesmo propósito, o de sermos nós mesmos alcançando nossos objetivos de seres que fazem a diferença nesse mundo tão desumano, tão desigual.

sábado, 22 de maio de 2010

NA PROCURA DE SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM

Reavaliando a caminhada dentro dos projetos do meu estágio, posso afirmar que as aprendizagens estão sendo bem significativas tanto para os alunos como para mim.
Ao realizarem as pesquisas na internet,quando é tarefa de casa, os pais estão juntos e já vieram me informar que estão aprendendo muitas coisas também, eles reservam esse tempo para a aprendizagem de seu filho e estão gostando dos resultados "Agora meu filho está gostando de fazer tema..." essa é a fala de uma mãe e as que estavam juntas concordaram com a colocação da mesma.
Na arquitetura pedagógica sobre os animais, nós já descobrimos várias coisas que não sabíamos e eles gostam quando trazem novidades sobre o projeto e eu ainda não sabia com certeza, na verdade tinha dúvidas ou até mesmo nunca tinha ouvido falar a respeito, eles se sentem o(a) professor(a) e isso vem ao encontro de um dos pensamentos de Paulo Freire: "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria".
Pensando assim posso lançar mãos da arte de ensinar, onde Comênio o pai da didática, pregava a "necessidade além da interdisciplinaridade, da afetividade, ambiente escolar propício e coerência entre família e escola", que é o realmente está acontecendo com a turma nos estudos sobre os PAs.

domingo, 16 de maio de 2010

EDUCANDO SENDO O SUJEITO DE SUA PRÓPRIA EDUCAÇÃO

O ambiente escolar deve proporcionar ao aluno condições para que o mesmo consiga ter seus objetivos de aprendizagem alcançados.
Podemos lembrar Paulo Freire em uma das suas argumentações, em que os professores devem desafiar os alunos a ir além das crenças e suposições de senso comum em relação ao mundo em que vivemos.Ele deixa claro que devemos rejeitar uma abordagem que focaliza o conhecimento experiencial do aluno e abordá-lo contextualmente, inserindo nosso respeito por tal conhecimento.
“Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes do inacabamento, abertos à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos (Freire, 1997, p.65)”. Penso que como diz Paulo Freire todos nós temos a intenção de aprender, e eu acrescento que na turma, no grupo da nossa sala de aula aprendemos com os outros interagindo com todos os envolvidos no processo.
Não posso afirmar que é fácil para todos os educadores, mudarem radicalmente suas aulas, falo por mim que em certos momentos ainda não consigo deixar de lado algumas maneiras de conduzir as buscas da aprendizagem das minhas turmas.

sábado, 8 de maio de 2010

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO

Na proposta pedagógica dos educadores atualmente, o lúdico tem contemplado vários aspéctos no que se refere ao desenvolvimento intelectual infantil.
Piaget(1982) revela a importância do jogo em termos de evolução social e crescimento intelectual, classificando-os em quatro categorias: Jogo de exercício, jogo simbólico, jogo de regras e jogo de construção.
Assim constatamos que a ludicidade possue objetivos que estimulam a parte cognitiva até a afetiva, socializando conhecimentos, levando assim o educando a desenvolver seu senso crítico.
É importante a inclusão dos jogos pedagógicos em meio as aulas desenvolvidas em cada semana,não só na Educação Física onde são trabalhadas as atividades recreativas, o aluno aprende brincando, ele busca respostas e aprende a argumentar situações e resultados tanto positivos ou negativos,desenvolve também o espírito de competição, aceitando a sua vitória ou não no jogo praticado.

domingo, 2 de maio de 2010

A COOPERAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO

Trabalhando com a idéia de cooperação e colaboração, os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, não são meros espectadores mas são aqueles que participam ativamente e assumem a responsabilidade no que diz respeito a construção dos conhecimentos que querem ter. Todos precisam cooperar e colaborar para que o processo aconteça e transcorra normalmente atingindo assim seus objetivos finais.
Estudando Piaget podemos ter a certeza que em suas teorias ele nos quer fazer pensar em nosso papel de educador, de mediador, aquele que observa, dá condições e estimula o aluno a buscar respostas para seus interesses, observando as fases do desenvolvimento da criança.
Portanto podemos refletir sobre: “Aceitar o ponto de vista de Piaget, portanto, provocará turbulenta revolução no processo escolar (o professor transforma-se numa espécie de ‘técnico do time de futebol’, perdendo seu ar de ator no palco). (...) Quem quiser segui-lo tem de modificar, fundamentalmente, comportamentos consagrados, milenarmente (aliás, é assim que age a ciência e a pedagogia começa a tornar-se uma arte apoiada, estritamente, nas ciências biológicas, psicológicas e sociológicas). Onde houver um professor ‘ensinando’... aí não está havendo uma escola piagetiana!” (Lima, 1980, p. 131).
Será que já estamos preparados para perdermos nosso posto de mestre? Posto daquele que supostamente tem resposta para tudo? E assim o aluno não precisa pensar, buscar é só decorar...Talvez dê menos trabalho.