domingo, 28 de outubro de 2007

Sintetizando textos sobre o teatro


*IMPROVISAÇÃO PARA O TEATRO
*FORMAS DE ABORDAGEM DRAMÁTICA NA ESCOLA
*AULA DE TEATRO É TEATRO?

Do texto de Gilberto Icle, posso retirar as seguintes idéias que vêem de encontro com minhas práticas, a improvisação trata-se de atividades nas quais nos transportamos para uma situação fictícia, brincando, fazendo de conta ou até mesmo atuando teatralmente.Ouvir uma história e depois improvisar sua dramatização, é uma das atividades de teatro que frequentemente faço com meus alunos. Nessa tarefa eles precisam improvisar, recriar gestos e falas, e isso é muito importante. No trabalho realizado para esse inventário, uma aluna não queria participar, ela é muito tímida e não se achava capaz, mas todos a incentivaram e quando ela percebeu que era para improvisar, podia errar, ela fez tudo, é claro do seu jeito e ritmo lento, mas senti-me gratificada naquela hora, acho que se fosse um texto decorado, certinho, que não pudesse improvisar, ela não teria participado.
Na leitura que realizei do texto de Ana Carolina Muller Fuchs, o que de mais importante e que me fez pensar, ainda mais na minha prática docente, foi o parágrafo onde afirma que o jogo dramático e jogo teatral se mesclam da mesma forma que representação e brincadeira. Trabalhar de forma integrada é sempre mais enriquecedor do que fragmentar e isolar práticas pedagógicas. E isso reafirma como nós procuramos trabalhar com nossas crianças, dando oportunidades de integração entre eles e as próprias atividades realizadas.
No texto Aula de teatro é teatro? Já nos faz pensar a partir do próprio titulo e o que de mais significativo, para mim a partir dessa leitura foi o fato de que para que realmente haja a aula de teatro precisamos de três condições básicas que seriam o próprio texto, os personagens e o público. O texto abrange a própria história, o gesto, a música, a intensão da fala e os códigos. A incorporação dos personagens seria a máscara para afigurar-se com seu próprio corpo, um ser fictício que pode ser uma pessoa, uma idéia, um sentimento, um objeto, um animal, mesmo que tudo seja uma improvisação.O público é uma peça muito importante nesse processo teatral, como espectador aceita compartilhar do mundo imaginário, dando sua contribuição crítica e sugestiva. Em aula observo sempre as reações tanto de quem apresenta como de quem assiste. Ambos são muito importantes para o trabalho fluir e alcançar o seu objetivo baseado na criatividade e espontaneidade de cada um.

domingo, 21 de outubro de 2007

Filme- Doze homens e uma sentença


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade a Distância
Pólo Gravataí


Disciplina: Seminário Integrador III
Professor: Silvestre Novak
Atividade: Filme- Doze homens e uma Sentença
Nome: Marines de Medeiros
Participação no Fórum



As evidências do filme, levam-nos a culpar o réu, na noite do crime o mesmo havia discutido e apanhado do pai, o canivete encontrado era dele, o vizinho ouviu ele gritar \"eu te mato\", a mulher que não conseguia dormir e mora em frente, fixou os olhos na janela e o viu esfaqueando o pai e fugindo. O réu já teve passagem pela casa de reabilitação de menores, nasceu e viveu num cortiço, tudo o condenava, nada o absolvia.
Mas na reunião dos jurados para chegarem a um veredito final, numa sala abafada sem ventilação, num clima claustrofóbico, os doze homens tinham pressa por terminar essa angústia e foram para a votação, só um o jurado nº. 8, o inocentou, mas não por achar definitivamente que ele era inocente mas por querer que debatessem mais em cima das evidências, argumentando que o réu não teve defesa. Os outros jurados não concordaram, uns atrás de máscaras de ressentimentos ou preconceitos, impedindo de votar com isenção, outro preocupado com o jogo, indo com a maioria...Cabe então ao jurado nº8, convencer os outros que não há clareza na tese da culpa do réu e que entre levar a pena de morte um inocente ou inocentar um culpado, ele ficaria com a segunda hipótese.
Nas argumentações do jurado nº8, ele leva em conta vários fatores, como um bom observador, notou que a testemunha feminina usava óculos e deitada não poderia ter visto com precisão o assassinato do outro lado da rua, já que no momento não usava-o, que o canivete igual aquele existem outros, ele mesmo tinha um igual e até disse onde comprou.Com o senhor idoso o mesmo não poderia ter ouvido e visto com clareza pois tinha limitações ao caminhar.
No final paira grandes dúvidas entre as evidências apresentadas no tribunal e as argumentações já mencionadas pelo jurado nº8. Então chegam à conclusão que não existe certeza e a dúvida que mexe com todos, leva ao veredito final: O RÉU É INOCENTE.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

FEIRA DO LIVRO DA CAPITAL


A 53ªFeira do livro de Porto Alegre irá se realizar entre os dias 26 de outubro a 11 de novembro de 2007. A capital dos gaúchos reune vários escritores e visitantes de todos lugares possíveis. Esse é um dos momentos mais significativos para prestigiarmos a literatura brasileira.

VIDA DE GRUPO


VIDA DE GRUPO TEM:
Alegria, riso aberto, contentamento, folia, concentração.
Medo, dor, choro, conflito, perdição, desequilibrio, hipótese falsa, pânico.
Entendimentos, diferenças, desentendimento, briga, busca, conforto.
Silêncios, fala oca, grito, fala mansa.
Generosidade, escuta, olhar atento, pedido de colo, desilusão.
Amor, bem querer, gratidão, afago, gesto amigo de oferta.
VIDA DE GRUPO DÁ MUITO MEDO
Porque através do outro constato que ¨sou ¨dono¨do meu saber ( e do meu não saber). Sou dono de minha incompetência, e portanto RESPONSÁVEL, pela minha BUSCA-PROCURA de conhecer, de construir minha competência.
VIDA DE GRUPO DÁ MUITO TRABALHO E MUITO PRAZER
Porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento, da nossa história.
(Madalena Freire)

domingo, 14 de outubro de 2007

Curiosidade sobre o lúdico


Na idade média, o povo manifestava suas relações de amizade através de jogos, divertimento,dança e assim o faziam na rua, onde poderiam tornar a reunião-encontro, uma união entre a sociedade.
Na modernidade, isso não ocorre mais já que a sobrecarga de afazeres,praticamente acabou com a ludicidade que envolvia não só a vida infantil como a adulta.

domingo, 7 de outubro de 2007

Músicas em minha vida


Sou apreciadora das músicas inglesas, apesas de muitas não entender a letra em sua totalidade, mas a música popular brasileira tem o seu valor.
Coloco em evidência como as de minha preferência:
*Coração de Estudante ( Milton Nascimento);
*Aquarela (Toquinho);
*Meu Bem Querer (Djavan);
*Luz do Sol ( Caetano Veloso);
*Como Uma Onda no Mar (Lulu Santos).

TODO PROFESSOR DEVE TER UM POUCO DE ATOR


Ariano Suassuna, professor, poeta e dramaturgo diz: ¨Sou um pouco ator, como todo professor deve ser¨,justifica o ¨pai¨de Chicó e João Grilo, personagens de sua mais célebre obra, o Auto da Compadecida.
¨Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão, o livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento, leio com prazer, com alegria¨afirma Suassuna numa entrevista à revista Escola (www.novaescola.org.br).

A ARTE SEGUNDO CANDIDO PORTINARI


Quando nos prostramos diante de uma obra de arte,é como se estivéssemos em frente a própria Esfinge, indagadora e inigmática. É ela que desafia o nosso olhar e nos questiona, a fim de descobrir se temos uma chave, uma resposta para suas perguntas vorazes, sempre pronta para nos devorar em sua fome muda e hipnotizante. É ela quem diz:Decifra-me ou devoro-te.
O mundo pictórico de Candido Portinari- brasileiro, descendente de italianos, que nasceu no interior de São Paulo, em 1903, inicia com o desbravamento de imagens tipicamente brasileiras, oriundas das mais diversas situações vivenciadas pelo povo: o trabalho, a fome, as festas, o amor, a dor, a morte, entre tantas outras que estãoimersas em recordações colhidas da vida do próprio pintor.