sábado, 25 de setembro de 2010

Desenvolvendo sua autonomia para a participação


A Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire foi um convite à leitura, da interdisciplina Seminário Integrador lV.
Esse livro retrata os saberes necessários à prática educativa onde, segundo o autor, “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”.
Sendo assim meus alunos mudaram para melhor o convívio entre eles, fortalecendo sua autonomia, se engrandecendo como gente que participa, tem capacidade e sabe valorizar o outro.
"...uma pessoa progressista, que não teme a novidade, que se sente mal com as injustiças, que se ofende com as discriminações, que se bate pela decência, que luta contra a impunidade, que recusa o fatalismo cínico e imobilizante, não seja criticamente esperançosa."
Percebo que o aluno que consegue participar com mais facilidade da atividade teatral, desenvolve melhor sua autonomia, sua capacidade de perceber o outro valorizando a atuação de cada um.

sábado, 18 de setembro de 2010

TEATRO NA ESCOLA

No eixo III dentre as interdisciplinas estudadas, tivemos “Teatro e Educação” com a professora Ana Cecilia de Carvalho Reccziegel.
Reli os textos adicionados na biblioteca do Rooda e pude perceber que poucos vinham ao encontro da minha investigação para o TCC, mas um deles me ajudou a refletir na mudança de atitude que meus alunos tiveram com a prática do teatro em sala de aula.
O texto que tem como titulo O Ensino do Teatro na Escola de Nádia Herter Mancuso menciona que com a lei 9394/96 revogam-se as disposições anteriores e a ARTE é considerada obrigatória na Educação Básica, ela cita que: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” Art. 26 & 2º (Pág. 3-parágr. 3 º).
Assim o teatro começa a ter mais importância na educação e os alunos conseguem ter mais oportunidade de mostrar ou até mesmo de desenvolver seu talento.
O primeiro parágrafo da página 7 diz que “As atividades de teatro eram reconhecidas quando faziam parte das festividades escolares, das celebrações religiosas ou das comemorações de inicio ou final de recesso escolar...” Os alunos tinham que decorar falas e gestos e isso eram automáticos sem pensar, sem criar.
Refletindo essas partes do texto posso afirmar que com essa turma foi diferente. Eles criavam os textos, ensaiavam e na hora da apresentação a improvisação era bastante marcante, como ainda é, eles possuem a habilidade do improviso sem sair do tema proposto no texto criado por eles.
Acredito que a admiração que agora eles possuem uns pelos outros, pode ter vindo da valorização que nasceu pela importância que cada um tem para outro, ao descobrir que todos possuem sua capacidade singular de contribuir com o fechamento de cada cena da história criada pelo grupo.

sábado, 11 de setembro de 2010

ARTICULANDO MEU TCC COM O EIXO lI

Como meu TCC tem como tema a construção espontânea de textos para a apresentação de histórias, através do teatro. Constatei que o que poderia me auxiliar nesse eixo de estudos é o texto sobre construtivismo.
Esse texto trás o conceito de construtivismo onde podemos ter em mente a ideia de que nada está pronto, o conhecimento não é dado como algo terminado. Ele se dá pela interação do individuo com o meio físico e social e se constitui por força da sua ação. (texto “O QUE É CONSTRUTIVISMO”?Fernando Becker) -Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia l- Prof. Paulo Francisco Slomp- Pag2 ultimo paragrafo.
Podemos nos perguntar o que isto tem a ver com o tema do meu trabalho. Posso dizer que a ligação é que nada poderia ter acontecido sem antes meus alunos terem a capacidade da criação, da construção.
De um projeto de estudos eles criaram textos, dramatizaram, se integraram, se conheceram mais e isso fez com que se aceitassem de uma maneira menos agressiva. Como? Por quê? É essa resposta que estou buscando teoricamente e que pretendo construir até o final de meu TCC.
Se essa fosse uma turma que não buscasse seu próprio conhecimento, talvez o trabalho com eles se tornaria muito mais difícil até chegar a esse estágio. Eu teria primeiro que descobrir essa capacidade deles para depois sugerir esse tipo de trabalho e constatar os efeitos positivos.

sábado, 4 de setembro de 2010

ARTICULANDO O TCC COM O EIXO l


Quais as transformações de convivência, que assim foram possibilitadas pela prática do teatro em sala de aula, será o tema do meu TCC nessa reta final do curso de pedagogia das séries iniciais do ensino fundamental.
Relendo o texto “Cadê a certeza que estava aqui?” de Cleci Maraschi no Seminário Integrador I, me chamou a atenção quando a autora cita o descontentamento do professor e a falta de motivação não só pelas circunstâncias do cotidiano de um professor nada valorizado por seu trabalho tão importante na vida das pessoas, como também pela rebeldia e indisciplina de alguns alunos.
Comparei a desmotivação, a angústia do mestre com a do aluno. Muitas vezes a criança repassa essa amargura em sua convivência com outro(s) colega(s) e precisa de algo para extrapolar e dependendo de sua atuação ele começa a ver e a ser visto de outra maneira.
No primeiro parágrafo da página 4, desse texto há uma citação de Piaget onde ele diz que “a vida é constante movimento. O equilíbrio e a compensação das diferenças é o movimento”.
Piaget nos dá um exemplo bastante interessante que é o “andar de bicicleta. Como garantimos o equilíbrio ao andar de bicicleta? Só nos movimentando! Assim é a vida, e o nosso psiquismo. Para viver precisamos trocar, e a vida é a permanência das trocas...”.
Segundo Piaget,” não nascemos com faculdades mentais, com qualidades e conteúdos específicos, mas com a capacidade de aprender e de descentrar. E essa capacidade deve ser exercitada por nós professores. A ideia de que o nosso trabalho tenha essa dimensão lúdica, não só para os alunos, mas para nós mesmos. “O principal obstáculo aos professores se tornarem aprendizes é a sua inibição com relação à aprendizagem” (texto Cadê a certeza que estava aqui? De Cleci Maraschi, Seminário Integrador l, 1º parágrafo da página 6).
Assim posso evidenciar que meus alunos de estágio, iniciaram uma mudança no que diz respeito a convivência entre eles, no movimento corporal, uma melhor aceitação do outro através da troca de conhecimentos e ações, sendo o teatro um meio de aproximação e admiração entre eles.
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