domingo, 25 de novembro de 2007

ENCONTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO



O 2º Encontro Internacional de Educação de Gravataí, foi um evento que reuniu educadores de várias localidades brasileiras e estrangeiras.
Esse encontro,tendo como um dos objetivos a interação entre as práticas docentes e discentes contou com palestras, oficinas, teatros, danças e até a 21ª Feira do Livro de nosso município.
A programação temática desse encontro teve como eixos, três temas:*Educação,Ciência e Desenvolvimento Sustentável; *Educação e Políticas Públicas; *Educação, Identidade e Diversidade Cultural.
Esses três eixos temáticos, foram desenvolvidos durante o encontro, principalmente, através de projetos. Muitos desses projetos foram apresentados de uma maneira bem simples, mas com uma profundidade de ações que fizeram muitos de nós repensarmos a nossa prática docente, a falta de integração em muitas escolas, o professor conteudista que deixa de lado, muitas vezes,uma oportunidade de estudos com seus alunos, porque esse foge do currículo e foi bom refletir e também encontrar muitos pontos positivos em nosso dia a dia escolar.

domingo, 18 de novembro de 2007

Músicas Infantis



Fazendo uma parada para análise das músicas infantis, percebo que desde bebê a criança ouve dos pais ou babás músicas que muitas vezes, ao invés de embelezar seu sono e acalmá-la, o torna agressivo.
Tomamos como exemplo a canção "boi da cara preta", a própria letra é uma ameaça horrorosa, de um animal da cor negra que vem para pegar uma linda criança que tem medo até de uma inocente careta.
Analisando uma outra canção " nana neném que a cuca vem pegar", também é uma ameaça, tomando em mãos um ser mais maligno que um boi preto.
Observando outras letras de canções, algo que aprendi nas aulas dessa interdisciplina, tive uma frustrante busca nas canções infantis positivas. Isso deixa-nos com uma estima muito baixa, faz sentir-nos inferiores, ameaçados, passivos, chegando ao ponto para aceitar qualquer tipo de extorção e exploração.
Esse "trauma", pode ser um dos causadores que nos permite receber da mídia essas "porcarias", denominadas músicas.
Podemos analisar também o "atirei o pau no gato", é uma falta de respeito e crueldade com os animais, "eu sou pobre de marré", reafima a desigualdade social, "marcha soldado" desperta a ameaça e o autoritarismo, "a canoa virou" condena quem a virou ao invés de incentivar o trabalho em equipe.
Na música de Adoniran Barbosa "Arnesto", há tanta simplicidade que retrata a vida deles, a rodinha de amigos no bar, os encontros dominicais e as serenatas. Isso é que valoriza uma boa música, que até hoje desperta saudades.

domingo, 11 de novembro de 2007

VI BIENAL DO MERCOSUL



No dia 10 de novembro de 2007, nós estudantes do PEAD da UFRGS, realizamos uma visitação na 6ª Bienal, nas exposições do Santander e Margs. Antes desse passeio não havia tido oportunidade para tal aprendizagem e muito menos um interesse necessário para esse estudo.Achei interessante ouvir dos mediadores tantas informações que se eu fosse visitar sozinha, não conseguiria observar a riqueza de detalhes que cada obra possui.Saí dessa visitação com mais sensibilidade ao observar um trabalho de perto.
Nessa observação pude conhecer, algumas obras de Jorge Macchi,Öyvind Fahlström e Francisco Matto.
Jorge Macchi, salienta sua forma de expressão através de vídeos, recortes de jornais, enfatiza a vida cotidiana, o lado poético das coisas, os amores impossíveis e os atos de violência sem nenhum sentido.
Öyvind Fahlström usa uma temática de conscientização politica para que o público observe,reflita e se indigne com a propaganda elitizada.
Francisco Matto usa muito as formas geométricas em suas obras, ele nos passa uma idéia de profundidade, sua linguagem de sinais é universal.

domingo, 4 de novembro de 2007

AS MENINAS DE DIEGO VELAZQUÉZ



Na pintura do quadro ¨As meninas¨, o pintor retrata um diálogo entre a menina e suas damas de honra, colocando no mesmo, outros personanagens que simbolizam a época e a cultura européia. Mas o mesmo evidenciou a importância da família através da atenção que todos dispensavam a infanta Margarida, enfatizando assim seu semblante.
Velazquéz se auto-retratou tendo uma visão de espectador-observador/autor da obra. Ele como tal fez parte da sua própria arte, formando assim uma cena que dá para nós simples contempladores, uma idéia que busca na cena, na luminosidade e na linguagem do seu criador, argumentos que fortaleçam a nossa interpretação pessoal.
Através dessa análise, percebi como é importante a releitura de uma obra. Agora sinto-me mais preparada para a visitação a VI Bienal do Mercosul.