domingo, 27 de setembro de 2009

Um mundo sem sons

Entender as pessoas surdas faz parte da interação que a humanidade deve ter uns com os outro. Após a nossa aula presencial, onde a nossa professora nos trouxe, resumidamente a cultura dos surdos e as leituras que a mesma estabeleceu para que fizessemos antes de realizarmos a primeira atividade de Libras, fez com que eu estabelecesse uma relação com a realidade que vivencio com alguns surdos os quais relatei em minha tarefa e a teoria, o conhecimento em sí de como os surdos se comunicam.
As pessoas surdas compreendem e interagem com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua comunicação através da língua de sinais, a libras. A surdez não deve ser considerada uma deficiência e sim uma cultura.
A língua de sinais não é universal ela se diferencia em cada região e em cada país.
O dia nacional dos surdos, vinte e seis de setembro, è celebrado devido essa data lembrar a inauguração da primeira escola para surdos no Brasil. As manifestações nesse dia é para lembrar a luta dos surdos pelos seus direitos, a fita azul simboliza essa luta.
Num mundo sem sons, podemos afirmar que "a bondade é uma linguagem que o surdo consegue ouvir".
E segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura das palavras.

sábado, 19 de setembro de 2009

Letramento

Podemos dizer que diáriamente convivemos com o letramento social e o escolar, ambos direcionados ao estudo da linguagem propriamente dita.
O letramento escolar é aquele o qual o indivíduo segue regras, decifra códigos, muitas vezes um meio automático de leitura de simbolos, sem se preocupar muito com significados para a vida, mas isso não quer dizer que não podemos oportunizar aos nossos alunos situações de letramento adotando práticas diárias de leitura em livros, jornais e revistas em sala de aula, colocar rótulos nos objetos como nas classes, cadeiras, quadro...fazer passeio leitura pela escola ou arredores.
O letramento social é um processo que se refere aos usos da língua escrita, não somente na escola como em todo lugar, porque ela está por todos os lados, fazendo parte da paisagem que nos envolve em casa, na rua, nas paradas de ônibus, nos estabelecimentos comerciais, parques, praças, igrejas...fazendo parte de todas as situações do nosso dia a dia.
Segundo Kleiman, letramento não é alfabetização, mas a inclui, estão associados.

domingo, 13 de setembro de 2009

CONHECENDO A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

O trabalho em grupo da interdisciplina da EJA, me oportunizou a conhecer melhor as diretrizes curriculares nacional para a Educação de Jovens e Adultos.O texto é longo, bastante complexo e de difícil compreensão imediata, precisa de muita leitura e reflexão, mas a atividade proposta fez com que em grupo a ajuda fosse recíproca e nos auxiliamos na compreensão através das respostas aos principais argumentos do autor, Carlos Roberto Jamil Cury, membro do Conselho Nacional de Educação.
Os alunos da EJA, em sua grande maioria são aqueles menos favorecidos que viram-se obrigados a deixar a escola em favor de sua sobrevivência e até de seus familiares. Sendo assim a EJA vem lançar esse suporte reparando essa falha, essa lacuna onde os iletrados possuem cada vez mais dificuldades em ter um emprego mais digno.
A inserção no mercado de trabalho os torna não só um mero trabalhador, são mais do que isso, o aluno operário é aquele que luta por igualdade elevando sua auto-estima e se qualificando para a vida.

domingo, 6 de setembro de 2009

A arte de ensinar

Comênio,considerado o pai da didática (Jan Amos Comênio), já naquela época se preocupava com a arte de ensinar. Sua maior idéia era que o professor ensinasse menos e o aluno aprendesse mais e isso me faz lembrar do construtivismo, onde o professor assume o papel de mediador e assim o educando precisa mais do que em qualquer situação buscar a sua aprendizagem.
Segundo Comênio, a aprendizagem deve começar a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas e isso até hoje os educadores procuram incluir em suas aulas.
O pai da didática propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam através de suas observações e não somente repetindo o que ouvem. Comênio parece viver nos tempos de hoje, além de tudo primava pelo bom relacionamento entre professor e aluno como fundamento para a aprendizagem.