quinta-feira, 28 de maio de 2009

A VIDA INDÍGENA

Os índios de hoje, estão divididos entre dois lados, os que ainda vivem isolados e sem contato com a civilização onde sua vida ainda é tradicional, com hábitos de caça e pesca, alheios a modernização. E os que já estão integrados com a vida moderna, ficando cada vez mais parecidos com o "homem branco",muitos falam bem o portugues, usam bem as tecnologias e até mesmo atuam como políticos.
Muitos índios moram em casas com luz elétrica, estudam normalmente e alguns até já chegaram na Universidade.
Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns: Habitação coletiva,vida cerimonial, a arte, a educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, a herança cultural nos alimentos, objetos, redes, caça-pesca, o vocabulário, nomes de frutas nativas, trabalho em ceramica, preparo da farinha, uso do tabaco e o banho diário.
O Serviço de Proteção ao Índio (SPI), foi criado em 1910 para prestar assistencia aos índios, sendo substituído pela FUNAI em 1967.
O Estatuto do Índio determina que as comunidades indígenas fiquem sujeitas ao regime tutelar estabelecendo como objetivo em seu primeiro artigo a integração dos índios na sociedade brasileira.

domingo, 24 de maio de 2009

Portadores deDeficiência Física

Segundo a Organização Mundial da Saúde (1980),a deficiência é uma perda ou anomalia de uma estrutura, função psicológica, anatômica ou fisiològica numa pessoa, podendo ser permanente ou temporário e isso trás a incapacidade para exercer "algumas" atividades, dentro dos limites considerados normais ao ser humano.
Muitas escolas não possuem alunos deficientes físicos, às vezes por não aceitarem o desafio de mudança, o medo do desconhecido e outras por não serem procuradas por esse tipo de clientela, que tomam conhecimento da inexistência da estrutura adequada à esses alunos.
A inclusão escolar, permite ao aluno com necessidades especiais se beneficiar da convivência social e a seu modo, também, dos conteúdos curriculares trabalhados com a turma. A educação física oportuniza maior contato com os colegas, as atividades devem se adequar a esses alunos, respeitando assim as diferenças.

sábado, 16 de maio de 2009

A Escola e os alunos Afro-descendentes

Após ter trabalhado o povo brasileiro numa dimensão de sua miscigenação, as questões relacionadas à diversidade, pertencimento de raças, identidades, pesquisas com as famílias sobre seus antepassados e a construção do mosaico étnico-racial que aguçaram a curiosidade da turma quanto ao tema trabalhado, prossegui o estudo com a entrevista aos meus alunos afro-descendentes.
Entrevista essa que passou-se naturalmente, com tranquilidade e bastante autonomia por parte de meus alunos. Eles, em resumo, deixaram bem claro que em nossa escola nunca sentiram-se inferiores, pelo contrário sentem-se e são iguais a todos os outros alunos que não são negros.
Senti meus alunos bem resolvidos e até mesmo satisfeitos pelo desenrolar da conversa, assim como fiquei ao me certificar que a nossa escola passa para eles uma segurança e os acolhe com muito orgulho e entusiasmo.
Ao ler os textos de Marilene Leal Paré, indaguei-me sobre certas colocações onde os alunos sofrem preconceitos através de apelidos, brincadeiras, risos, rejeições... Será que isso ainda acontece em nossas escolas brasileiras? Eles sentem vergonha da cor, não se valorizam, desenvolvem em si uma mágoa pela rejeição e baixo auto-estima?
As dimensões da expressão afro, colocadas num dos textos e comentadas em outro, como considerações importantes ao sucesso escolar do aluno de origem afro, me proporcionou ampla idéia dos atos discriminatórios que uma escola pode cometer contra esses alunos, tendo como resultado o pleno desenvolvimento cognitivo, ou não.
Lí uma pesquisa do Correio do Brasil (18/11/08), pela internet, que dizia:
“Os negros são maioria no contingente de analfabetos do país, somando 9 milhões do total de 14 milhões, estão mais atrasados nos estudos do que o restante da população”.
Isso sugere que para as crianças e adolescentes negros e pardas, incidem obstáculos adicionais ao desenvolvimento dos estudos, representado pela discriminação racial presente nos espaços escolares-diz a pesquisa.
Os alunos negros não se sentem representados pelos próprios livros que usam. Eles se vêem apenas no tronco, no açoite. O aluno só se vê na posição inferior, ficando abatido e isso impacta no seu desempenho escolar.

sábado, 9 de maio de 2009

Meu Dossiê da Inclusão

O Dossiê da Inclusão, o qual cada um de nós construiu para ali relatar experiências e relatos, sobre alunos com necessidades educacionais especiais, está sendo um espaço muito rico de aprendizagens. Eu, particularmente me sentia excluida desse processo tão importante em nossa profissão, lidamos com pessoas que muitas vezes buscam em nós a solução para seus problemas, crianças e adolescentes sentindo-se rejeitados pela sociedade em geral e também pela escola que não fazia um trabalho paralelamente diferenciado e a família sem saber a quem recorrer para pedir ajuda, achando mais fácil deixar em casa seu filho(a) "especial", escondendo-o do mundo.
Agora posso dizer que estou mais por dentro desse processo, através das leituras de textos, dos fóruns, pesquisas e os Dossiês dos(as)colegas que estão riquissímos.
Quando temos que lidar com o diferente, o imprevisto, tendo que nos haver com procedimentos que são novos, temos que ter flexibilidade em nossas ações, tornando o nosso trabalho mais incluso dentro desse processo.

sábado, 2 de maio de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM

O projeto de Aprendizagem é uma construção de conhecimentos, através de um enfoque baseado em indagações para engajar o aluno em questões e conflitos que sejam relevantes a vida.
No PA interagimos com o desconhecido e podemos nos apropriar dos conhecimentos ali pesquisados e adquiridos. Um PA pode nascer de um conflito, curiosidade, dúvidas e interesses.
Num PA é possível desenvolver habilidades e competências sobre a temática, utilizando estratégias diferentes de aprendizado, de modo que a aprendizagem seja contemplada ao longo do desenvolvimento do projeto.
O projeto construido pelo meu grupo, "Projeto Ovnis", teve como evidência o aprofundamento de idéias, a busca pela aproximação da verdade, mesmo não possuindo uma resposta definitiva, conclusiva, só argumentos científicos, nada de sensacionalismo e olha que encontramos bastante especulações sobre esse assunto.