segunda-feira, 28 de junho de 2010

COMO TRABALHAR COM A INDISCIPLINA EM SALA DE AULA?

Primeiramente para trabalharmos essa problemática em sala de aula, precisamos conhecer os prováveis motivos da indisciplina desses alunos.
Essa rebeldia de alguns que afeta uma turma, pode ser de ordem externa.
Ela pode ser causada por problemas familiares, inclusão escolar ou social, proteção em excesso pelos pais, influência muito forte por personagens violentos que tornam-se seus ídolos deixando os professores de mãos atadas.
Mas não podemos deixar de fora as causas que podem vir de disfunções entre a escola e o aluno.
Uma das coisas que devemos tentar evitar é que o aluno tenha uma imagem negativa de sí próprio, que ele se ache uma pessoa má, perversa e indelicada.
Assim como muitos querem ser os bons em alguma coisa, os alunos rebeldes podem desejar e gostar de ser os melhores entre os "maus".
Acredito que não há um padrão, uma estratégia a seguir quando o aluno é indisciplinado, ainda mais na época em que vivemos, onde o professor está perdendo cada vez mais sua autonomia.
Cada situação é unica e cabe ao professor ter um comportamento que não reforce a violência, a revolta que seu aluno já trás consigo.
Devemos sim chamar o aluno a sua responsabilidade e mostra-lhe que precisa cooperar para assim se ajudar.
Além de tudo o que nós professores realizamos em sala de aula, para que alunos rebeldes não atrapalhem as aulas, precisamos de apoios externos onde os setores, tanto pedagógico, quanto o disciplinar precisam estar lado a lado nos acessorando e nos dando respaldo quanto aos problemas existentes com nossos educandos.

sábado, 19 de junho de 2010

INDISCIPLINA EM SALA DE AULA

A questão da indisciplina preocupa muito a comunidade escolar, é um dos temas relevantes que nos mobiliza a procurar respostas e soluções quando alunos não repeitam mais a sala de aula e consequentemente a escola onde estudam.
O ato de lecionar requer muitas habilidades e com elas a capacidade de segurar de uma maneira ou de outra os alunos em sala de aula, fazendo com que os mesmos adquiram uma postura saudável de educando capaz de buscar sua própria aprendizagem.
Mas ao agir assim, os professores sentem-se fragilizados e começam a buscar respostas para o proceder de seus alunos indisciplinados surgindo indagações como: "Como devo proceder?" "Será que minhas aulas não motivam ou os alunos são desinteressados mesmos?" "No que devo mudar?" e muitas outras perguntas vão surgindo em nossas mentes que procuram ,no mínimo,não ter dificuldades em se trabalhar com ordem necessária a uma boa aprendizagem.
Segundo Aquino (1998), o aluno-problema é visto, em geral, como aquele que
padece de supostos distúrbios psico-pedagógicos, que podem ser de natureza cognitiva (os tais "distúrbios de aprendizagem") ou comportamental. Nesta última categoria, enquadram-se um conjunto de ações usualmente consideradas como "indisciplinadas". Tal
entendimento leva a que se tome a indisciplina e o baixo aproveitamento escolar como duas faces de uma mesma situação, que além de contribuírem para o fracasso escolar, impõe obstáculos ao trabalho docente.
Na medida que vou escrevendo sobre esse tema, vou refletindo as situações que tenho em sala de aula, alunos nas séries iniciais que já apresentam uma má conduta, prejudicando a sua e a aprendizagem dos demais colegas. O que será desses alunos quando estiverem nas séries finais? Agora eles já acham que dominam a turma, fazem o que querem e os professores pouco podem fazer para tentar melhorá-los, os recursos muitas vezes se limitam na sala de aula, professor- aluno e pouco podemos contar com atitudes externas e ou retornos de trabalhos pedagógicos "realizados" com esses alunos problemas.

domingo, 13 de junho de 2010

POR UMA PEDAGOGIA DIFERENTE

Por mais que erramos, acredito que na busca pelo acerto é que fortaleceremos essa caminhada de alcançar o ponto de partida para ajudar nossos alunos a construir seu próprio conhecimento, tornando essa etapa da vida deles um estudo baseado numa pedagogia diferente.
Se ainda temos uma longa ponte de possibilidades esperando só a nossa passagem, se a vida nos integra sempre a uma possibilidade de reegenerar aquilo que se perde e se não nos ensina a viver sem essa busca,devemos sim ir ao encontro do diferente, nos desacomodar e pagar pra ver, mesmo que tenhamos que responder por nossas ações pois a sociedade está acostumada com a mesmice e a mudança encomoda, envolve todos os seguimentos da escola e muitos acomodados só sabem criticar e não interagir.
Essas palavras são mais constatações ao dialogar com colegas, do que um desabafo pessoal, pois a escola em que estagio sempre deu apoio aos professores quanto as mudanças no proceder pedagógico e isso facilita bastante nosso trabalho.
Segundo os teóricos temos duas opções, ficarmos estagnados no tempo sem perspectivas de mudanças ou sermos aqueles que buscam realmente fazer seu papel de educador participante da vida de seu aluno e de acordo com a segunda alternativa temos que primeiramente nos reciclar, pesquisar o que esses teóricos nos querem passar.
A teoria de Jean Piaget é uma importante referência para entendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana.Precisamos conhecer um pouco as características dos estágios de desenvolvimento,além disso, o autor indica questões importantes para uma possível aplicação da teoria piagetiana na pedagogia.
Segundo Piaget, a criança pré-escolar encontra-se em uma fase de transição fundamental entre a ação e a operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Além disso, é uma fase de preparação para o período seguinte (operatório concreto).
"Enquanto fase de transição, o que caracteriza o período pré-escolar? Trata-se de um período com características bem demarcadas no processo de desenvolvimento e que Piaget chamou de pré-operatório. Este período localiza-se entre o sensório-motor e o operatório concreto."
"As considerações acima são de natureza psicológica, ou seja, descrevem o desenvolvimento da criança no período pré-operatório. O professor precisa mais do que isso: quer saber o que fazer com estas informações, como derivar delas uma prática pedagógica. Supomos que esta é uma primeira decorrência: a teoria de Piaget tem um valor de compreensão do processo de desenvolvimento da criança, ou seja, pode instrumentalizar o professor a fundamentar sua prática e compreender a importância dela no cotidiano da sala de aula."
Paulo Reglus Neves Freire, foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica e é o teórico que mais me identifico, acho suas obras magnificas por suas simplicidades e profundidades extremas, suas palavras vão ao encontro do que o povo necessita, parece estar no dia a dia de cada ser humano é algo inexplicável para mim, eu simplesmente sinto e sigo.
Para Maturana a educação para a competição não se constitui em um exercício de caráter natural/biológico, em sua constituição, mas é algo construído culturalmente. Para ele: “a competição não é nem pode ser sadia, porque se constitui na negação do outro (...) A competição é um fenômeno cultural e humano, e não constitutivo do biológico” (Maturana, 1998, p. 13).
O educar se constitui no processo em que a criança convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente no espaço de convivência onde um aceita o saber fazer do outro.
Vygotsky através de seus estudos sobre as funções psicológicas superiores, nos aponta um controle consciente do comportamento, a percepção, atenção e memória, que não nasce com o ser humano. Esses estudos contribuíram muito com a educação, pois podemos entender com mais clareza a aprendizagem humana e conseqüentemente enriquecer nossas práticas pedagógicas.
Para Vygotsky a mediação é que faz a diferença, ela é o processo que irá interferir na relação de aprendizagem da criança, isto é, deixa de ser direta para ser mediada. É através dessa mediação que as funções psicológicas superiores se desenvolvem no ser humano.
De acordo com o referencial teórico de Vygotsky, podemos dar ênfase ao aspecto cognitivo do jogo: o ser humano se desenvolve a partir do aprendizado, que envolve a interferência direta ou indireta de outros seres humanos.
Para assim acontecer uma pedagogia diferente em nossas escolas, precisamos ter conhecimentos e aprofundamentos teóricos que nos estimulem a prática, muitas vezes praticamos certas atividades como os jogos e não os desenvolvemos com a seriedade que eles merecem, mas façamos o que Vygotsky nos inspira, sejamos mediadores e deixemos que uns busquem nos outros a melhor forma de construir a sua própria aprendizagem.
http://proavirtualg42.pbwiki.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Maturana
http://www.fotolog.com.br/mayara2306/

sábado, 5 de junho de 2010

O CONVÍVIO ESCOLAR SEM RÓTULOS

Percebe-se que o bullying cresce a cada dia, e infelismente os profissionais dentro da escola desconhecem de um tema tão mostrado pelas mídias!
As agressões morais e descontentamentos que nossas crianças sofrem no ambiente escolar, constrangem e até mesmo reflete na aprendizagem e na auto estima do agredido.
Mas o que será que acontece com o agressor para que o mesmo tenha essas atitudes?
O convívio escolar sem rótulos e brincadeiras violentas como esse desrespeito a individualidade dos colegas, seria bem mais prazeroso, a amizade tornaria a aprendizagem mais fácil de ser assimilada pois uns ajudando os outros, sem medo de ser sinônimo de chacota e insultos.
Na semana passada uma mãe me procurou, querendo saber a minha opinião sobre trocar de turma sua filha, minha aluna, que está com esses mesmos colegas desde o primeiro ano e é rotulada por eles como a medrosa e tudo o que ela tem medo eles a ameaçam e assim ela se atrasa para fazer as atividades pois está sempre em conflito com os mesmos.
Deixei claro pra ela que isso não seria solução e que muita coisa já foi feita em relação a esses alunos, ela concordou comigo e até me contou que em anos anteriores as agressões também eram fisicas e agora ficam nos apelidos, mas que ela, a menina continua se queixando muito.
Estou programando usar recursos para trabalhar melhor e com mais eficácia esse problema, iniciei uma busca de algum video,aceito sugestões, palestra com alguma psicopedagoga,jogos com meus alunos, fazer uma produção de cartilhas, cartazes sobre o tema, criar dinâmicas de grupos e observar mais esses alunos calados comportados por medo e aqueles extrovertidos que mexem com todos.
Segundo Vigotsky (1998),"Pôde-se constatar que cabe à família, mas também ao professor, transmitir e ensinar valores aos alunos, criando uma relação de respeito mútuo e que proporcione o processo ensino-aprendizagem. A disciplina não é uma meta conseguida através de um único fator, mas de todo um sistema de educação, organização e influências às quais os alunos estão submetidos a todo o momento e que interferem no seu comportamento".