sexta-feira, 27 de junho de 2008

LEITURA DO LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

A leitura desse livro de Paulo Freire,tem o encanto de fazer o professor pensar a sua prática educativa, faz com que o mesmo busque um saber diferente, mais apropriado a realidade em que está inserido. O professor toma consciência que precisa criar situações de aprendizagens concretas do que exigir a simples memorização e a repetição de conceitos. Ao respeitar, aceitar e tomar como uma ajuda apropriada o que o aluno já traz em sua bagagem de conhecimentos, nos define como um ser humano que realmente é capaz de trabalhar com crianças, pois o respeita num todo.
Tomando conhecimento de que professor e aluno se completam e que um depende do outro para a aprendizagem se concretizar, saberemos avaliar-nos como seres em constantes mudanças e que somos capazes de aprender com nossas crianças e elas conosco na construção da aprendizagem, respeitando a autonomia que ambos tem de suas vidas.
A curiosidade que o educando traz, deve ser estimulada pelo educador, para que o aluno tenha liberdade de construir e produzir suas próprias hipóteses, levando-os ao caminho do saber.
Para Paulo Freire, a educação deve estar baseada no processo de que ensinar é uma troca entre aluno e professor, onde ambos aprendem, criam, sanam dúvidas e crescem como seres humanos.

sábado, 21 de junho de 2008

ATIVIDADES SOBRE COMUNIDADES

Conteúdo: Trabalhando com meu povo-comunidade
Objetivos: Reconhecer as comunidades existentes;
Identificar as comunidades em que está inserido;
Construir sua própria identidade;
Propor normas e regras para a comunidade escolar;
Trabalhar as diferenças;
Transmitir seus conhecimentos.
Recursos:Trabalhos já realizados sobre a linha de tempo dos fatos mais importantes da vida de cada um, com as respectivas fotografias;
Fotografias ou visitas de familiares;
Entrevista com familiares, vizinhos, direção da escola e autoridades do município;
Visita aos pontos turísticos do município e palestra com o guia da Fundarc, registrando com fotografias;
Reportagens sobre o município, estado e o país;
Jornal e revista da cidade;
Mapas (Gravataí, Rio Grande do Sul e Brasil);
E.V.A.;
Maquete.
Reunir todos os recursos planejados e vivenciados, separar a turma em grupos e construir assim uma exposição dos trabalhos na escola, para os alunos das outras turmas.

1ºGrupo - A partir do trabalho sobre a linha do tempo de nossas vidas, explicar aos visitantes o que é uma linha do tempo e o que cada trabalho representa, respondendo as perguntas feitas pelos mesmos;

2ºGrupo - Expor a linha do tempo sobre a escola, trabalho este realizado juntamente aos setores da escola e demais funcionários, tomando conhecimento,também, das normas oficiais da mesma e aproveitada assim para realizar as normas que regem nossa sala de aula, tomando consciência de que para haver ordem e progresso, precisamos ser organizados e lidar de igual para igual, não interessando diferença de raça, cor, religião, somos um só povo e precisamos uns dos outros (aula trabalhada na disciplina de Ensino Religioso, quando os estudos dos valores predominam mais).

3ºGrupo - Mostrar a linha do tempo do município, realizada em aulas anteriores, a partir da visita realizada aos pontos turísticos, relembrando o que viram e ouviram sobre a mesma, do guia da Fundac e na aula com a professora, expondo fotografias, acontecimentos em datas e reportagens do jornal e revista local.

4ºGrupo - Explicar que nós,gravataienses (representados por bonequinhos recortados no E.V.A.), viemos de um grupo social, a família e com o passar do tempo e automaticamente vamos sendo inseridos em outros grupos como, amigos, escola, colegas...até a nacionalidade (os alunos colam os bonequinhos nos mapas, sobrepondo-os um sobre o outro), além de gravataienses, somos gaúchos e pertencemos a um grupo maior, somos brasileiros (os mapas também feitos de E.V.A.).

5ºGrupo - Demonstrará através de maquetes (realizadas nas aulas de Educação Artística), os grupos sociais estudados, uma maquete sobre a família, outra sobre a escola, município, estado e o país.Dentro do município,além do que já foi relatado, não esquecer de mencionar as comunidades de bairro a qual estão inseridos, igrejas, clubes...Usar nessas maquetes papelão, isopor, E.V.A, TNT,caixinhas, bonequinhos plásticos...

Esses trabalhos devem envolver toda turma, em sua construção e após, na culminância do mesmo, dividir em pequenos grupos para a exposição.

domingo, 8 de junho de 2008

Pontos turísticos e Históricos de Gravataí

A minha turma, eu e a professora Maria Helena fomos a uma visita aos pontos turísticos e históricos centrais da cidade de Gravataí, no mês de maio do corrente ano.Anteriormente já havia trabalhado um texto com recorte de reportagens e fotos sobre esses pontos e os eventos culturais do município de Gravataí.
No dia marcado, nos encontramos com o professor Roberto no museu Agostinho Martha,ele nos deu uma aula de reconhecimento da cidade e dos objetos ali existentes, os alunos ficaram encantados com tudo, principalmente com os materiais escolares antigos de uma escola, se impressionaram quando lhes falei que havia estudado, até a 4ªsérie, naquele tipo de carteira inteira, onde sentávamos de duplas.Passamos pelo colégio Dom Feliciano, observando a parte antiga e o que a pouco foi construído, como o estágio de esportes. Passamos pelas praças Dom Feliciano, onde o guia contou a História da mesma mostrando fotos antigas e a praça Borges de Medeiros onde ali ele encenou a chegada do Capitão Pinto Carneiro e os índios, Pelo rio, nessa região,os alunos foram os intérpretes, observaram os prédios antigos como o da prefeitura, comparando com as fotos, o chafariz e suas mudanças também chamaram a atenção. Começou a chover e corremos para a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Anjos, onde o professor Roberto nos deu uma super aula de tudo que compõe essa igreja, até mesmo porquê as portas e o telhado são altos, passeamos pelo pátio da mesma mostrando onde foi o antigo cemitério da cidade.
Continuamos a caminhada pela cidade e chegamos na Fonte do Forno, da onde a população gravataiense se abastecia de água. O professor Roberto contou a História da construção da abóbada, uma cobertura encurvada no formato de um forno de barro. Fez duas encenações com as crianças, uma sobre um anjo que vinha na fonte beber água e outra sobre a construção da mesma. Terminou a explanação onde as crianças agradeceram e elogiaram seu trabalho com aplausos, conversas e fotos.
Ao chegarmos na escola, conversamos sobre o passeio e no outro dia escreveram uma carta para o professor Roberto, relatando o que mais gostaram, desenhando assim o mapa da visitação.

domingo, 1 de junho de 2008

"A arte de fazer perguntas"

As perguntas feitas pelos alunos, tornam-se ainda mais importantes porque provavelmente não seriam as que o professor faria para as crianças, como proposta de estudo. Existem assim curiosidades que se pensarmos, até nós mesmos podemos ter, e que as crianças não tem vergonha de perguntar, como: "por que o céu muda de cor?"Por que quando é dia aqui , no Japão é noite?" "O universo tem fim?" e assim as perguntas vão...e isso nos leva a uma significação de curiosidades.
Com as perguntas das crianças podemos enriquecer a grade de conteúdos programáticos, levando as aulas ao desafio, aceitando idéias e erros, desafiando no sentido de provocar a aprendizagem. A sala de aula deve ser o espaço para a alegria das descobertas, conscientizando-se que educar é tirar de dentro para fora, sem dar respostas imediatas e sim ensinar a pensar. A aprendizagem ocorre quando estamos diante de um desafio. Tomar consciência dos desafios é ajudar a criança a pensar para a descoberta.