domingo, 13 de junho de 2010

POR UMA PEDAGOGIA DIFERENTE

Por mais que erramos, acredito que na busca pelo acerto é que fortaleceremos essa caminhada de alcançar o ponto de partida para ajudar nossos alunos a construir seu próprio conhecimento, tornando essa etapa da vida deles um estudo baseado numa pedagogia diferente.
Se ainda temos uma longa ponte de possibilidades esperando só a nossa passagem, se a vida nos integra sempre a uma possibilidade de reegenerar aquilo que se perde e se não nos ensina a viver sem essa busca,devemos sim ir ao encontro do diferente, nos desacomodar e pagar pra ver, mesmo que tenhamos que responder por nossas ações pois a sociedade está acostumada com a mesmice e a mudança encomoda, envolve todos os seguimentos da escola e muitos acomodados só sabem criticar e não interagir.
Essas palavras são mais constatações ao dialogar com colegas, do que um desabafo pessoal, pois a escola em que estagio sempre deu apoio aos professores quanto as mudanças no proceder pedagógico e isso facilita bastante nosso trabalho.
Segundo os teóricos temos duas opções, ficarmos estagnados no tempo sem perspectivas de mudanças ou sermos aqueles que buscam realmente fazer seu papel de educador participante da vida de seu aluno e de acordo com a segunda alternativa temos que primeiramente nos reciclar, pesquisar o que esses teóricos nos querem passar.
A teoria de Jean Piaget é uma importante referência para entendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana.Precisamos conhecer um pouco as características dos estágios de desenvolvimento,além disso, o autor indica questões importantes para uma possível aplicação da teoria piagetiana na pedagogia.
Segundo Piaget, a criança pré-escolar encontra-se em uma fase de transição fundamental entre a ação e a operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Além disso, é uma fase de preparação para o período seguinte (operatório concreto).
"Enquanto fase de transição, o que caracteriza o período pré-escolar? Trata-se de um período com características bem demarcadas no processo de desenvolvimento e que Piaget chamou de pré-operatório. Este período localiza-se entre o sensório-motor e o operatório concreto."
"As considerações acima são de natureza psicológica, ou seja, descrevem o desenvolvimento da criança no período pré-operatório. O professor precisa mais do que isso: quer saber o que fazer com estas informações, como derivar delas uma prática pedagógica. Supomos que esta é uma primeira decorrência: a teoria de Piaget tem um valor de compreensão do processo de desenvolvimento da criança, ou seja, pode instrumentalizar o professor a fundamentar sua prática e compreender a importância dela no cotidiano da sala de aula."
Paulo Reglus Neves Freire, foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica e é o teórico que mais me identifico, acho suas obras magnificas por suas simplicidades e profundidades extremas, suas palavras vão ao encontro do que o povo necessita, parece estar no dia a dia de cada ser humano é algo inexplicável para mim, eu simplesmente sinto e sigo.
Para Maturana a educação para a competição não se constitui em um exercício de caráter natural/biológico, em sua constituição, mas é algo construído culturalmente. Para ele: “a competição não é nem pode ser sadia, porque se constitui na negação do outro (...) A competição é um fenômeno cultural e humano, e não constitutivo do biológico” (Maturana, 1998, p. 13).
O educar se constitui no processo em que a criança convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente no espaço de convivência onde um aceita o saber fazer do outro.
Vygotsky através de seus estudos sobre as funções psicológicas superiores, nos aponta um controle consciente do comportamento, a percepção, atenção e memória, que não nasce com o ser humano. Esses estudos contribuíram muito com a educação, pois podemos entender com mais clareza a aprendizagem humana e conseqüentemente enriquecer nossas práticas pedagógicas.
Para Vygotsky a mediação é que faz a diferença, ela é o processo que irá interferir na relação de aprendizagem da criança, isto é, deixa de ser direta para ser mediada. É através dessa mediação que as funções psicológicas superiores se desenvolvem no ser humano.
De acordo com o referencial teórico de Vygotsky, podemos dar ênfase ao aspecto cognitivo do jogo: o ser humano se desenvolve a partir do aprendizado, que envolve a interferência direta ou indireta de outros seres humanos.
Para assim acontecer uma pedagogia diferente em nossas escolas, precisamos ter conhecimentos e aprofundamentos teóricos que nos estimulem a prática, muitas vezes praticamos certas atividades como os jogos e não os desenvolvemos com a seriedade que eles merecem, mas façamos o que Vygotsky nos inspira, sejamos mediadores e deixemos que uns busquem nos outros a melhor forma de construir a sua própria aprendizagem.
http://proavirtualg42.pbwiki.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Maturana
http://www.fotolog.com.br/mayara2306/

2 comentários:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

Oi querida!

Percebi que você linkou o blog da escola Interagir... na hora fiquei na dúvida que fosse alguma mãe de aluno... heheh

Patrícia_Tutora PEAD disse...

OI Marines, te mandei um e-mail sobre uma palestra de bullying.

Abraços